Cassol comemora Medida Provisória que repactua dívidas previdenciárias de produtores rurais

Com a MP, o valor da contribuição do produtor cai de 2,1% para 1,3% da receita bruta.  Além disso, produtores com atraso no pagamento das contribuições previdenciárias poderão quitar as dívidas com descontos nas multas e de forma parcelada.

Assessoria
Publicada em 03 de agosto de 2017 às 09:09
Cassol comemora Medida Provisória que repactua dívidas previdenciárias de produtores rurais

O senador Ivo Cassol elogiou nesta quarta-feira, (02), a edição da medida provisória que renegocia as dívidas previdenciárias de produtores rurais.  O texto publicado no Diário Oficial na última terça-feira, 1, reduz a alíquota paga pelos produtores ao Fundo de Assistência ao Trabalhador Rural (Funrural). O fundo é usado para auxiliar no custeio da aposentadoria dos trabalhadores rurais, subsidiado pela União.

Com a MP, o valor da contribuição do produtor cai de 2,1% para 1,3% da receita bruta.  Além disso, produtores com atraso no pagamento das contribuições previdenciárias poderão quitar as dívidas com descontos nas multas e de forma parcelada.

A medida provisória do Funrural vinha sendo uma  reivindicação da bancada ruralista desde abril, quando o Supremo Tribunal Federal (STF) reconheceu como constitucional o pagamento das contribuições previdenciárias. Em maio deste ano, o senador Ivo Cassol chegou a fazer uma audiência pública na Comissão de Agricultura do Senado com mais de mil produtores rurais para pressionar o governo a encontrar uma saída para a dívida

Ivo Cassol destacou que a pressão surtiu efeito e ressaltou que a MPdará segurança jurídica aos produtores. “Estávamos com uma pendenga que deixou todo o setor produtivo de cabeça quente, o valor que estava se pagando era bem maior do que o justo. Não é correto o produtor brasileiro pagar a conta da incompetência do estrago que fizeram com o Brasil. Não somos culpados do rombo”, protestou Cassol. 

O senador anunciou ainda que vai apresentar emenda para zerar a cobrança da multa prevista pelo atraso no pagamento do Funrural. “ O governo não vive de multas, vive é da arrecadação de receitas, se alguém deixou de pagar não foi porque quis, e sim porque naquele momento se criou uma insegurança jurídica”, finalizou. ​

Comentários

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    j 03/08/2017

    essa caridade tem um nome: rombo na previdencia e futuras reformas a ser divida com a sociedade quando o certo era fazer com que os empresário pagassem as suas divida de mais de 900 bilhões com a previdência . assim caminha a corrupção branca

  • 2
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    VALDEMIR 03/08/2017

    OS GRANDES EMPRESÁRIOS ,PREFEITURAS , ESTADOS E FAZENDEIROS NUNCA RECOLHEM O INSS. FAZEM MANOBRA NO CONGRESSO PRA REFIS. CALOTE , DESCONTO PARCELAMENTO E POR FIM CONDENAM ROMBO NA PREVIDÊNCIA. E DE NOVO LA VAI O FERRADO DO TRABALHADOR PAGAR MAIS, RECOLHER MAIS TEMPO PRA LADROAGEM CONTINUAR. QUEREM TAPAR O ROMBO DA PREVIDÊNCIA COM MAIS ROMBOS.

  • 3
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    João Gualberto 03/08/2017

    Em troca do salvo conduto, perdão da dívida de caloteiros. E o povo vive à míngua.

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Winz

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