Dois ilustres homenageados

Valdemir Caldas

Publicada em 29 de June de 2016 às 10:05:00

O plenário da Câmara Municipal de Porto Velho agraciou, com Moção de Aplauso, na tarde de terça-feira (28), diretores do jornal Alto Madeira e membros da Academia de Letras de Rondônia. Foi a oportunidade que aquela Casa encontrou para manifestar seu reconhecimento pela contribuição que o AM e a ACLER vêm dando ao Estado de Rondônia.

Da ACLER pode-se dizer que não tem recebido o devido respeito por parte de governantes, apesar da inestimável contribuição que tem oferecido à cultura rondoniense, manifestada através da pena de figuras de méritos relevados, homens e mulheres, dotados de grande sapiência e profundos conhecedores da história regional, como os escritores e poetas Matias Mendes, Francisco Matias, Yeda Borzarcov e Antonio Cândido, além do falecido amigo Esron Penha de Menezes, dentre outros reluzentes.

São eles, para nós, modelos dignos de respeito e imitação pela originalidade, pureza no manuseio da língua e forma perfeita. Suas obras, opulentas e fecundas, descrevem com grande saber as cenas da vida real, as paixões, as tradições e os costumes da nossa gente. Fundada em 10 de junho de 1986, a ACLER ainda não tenha uma sede própria. Uma lástima!

Quanto ao AM, os fatos falam por si sós. Às portas de seu centenário, o jornal formou tradição, seguindo as diretrizes de seu grande timoneiro e jornalista Euro Tourinho. O AM é a abertura para todos os assuntos de interesse público. Sua fundação, assinalada pela audácia e pelo idealismo, foi, sem sombra de dúvida, a grande aventura bem-intencionada que logrou êxito na história dos empreendimentos de Rondônia.

Ao contrário do que muitos pensam, o AM não é um conjunto de folhas de papel com algumas letras impressas, mas o exercício e a consagração da preferência dos leitores, uma caixa de ressonância dos clamores sociais, que se modifica a da edição. Ele é, portanto, a manifestação do povo, um referencial, um pleito que se realizada a cada dia, enfim, a própria história da nossa terra e da nossa gente. Por isso, ambos são merecedores da justa homenagem.