Em Ji-Paraná, professor e universitários de Porto Velho são presos acusados de distribuir panfletos caluniando oficiais da Polícia Militar

Segundo a Polícia, o grupo tentava difundir a ideologia da LCP (Liga dos Camponeses Pobres) aos pedestres e comerciantes, "relatando fatos mentirosos sobre a conduta dos oficiais da Polícia Militar do Estado de Rondônia", de acordo com a versão da PM.

Publicada em 30 de May de 2016 às 08:51:00

Na tarde de terça-feira, dia 24, a Polícia Militar prendeu cinco jovens distribuindo panfletos que, segundo a PM, denigrem a imagem  do Comandante Geral da PMRO, Coronel Ênedy , e do comandante da 1ª Companhia de Policiamento Ostensivo de Ji-Paraná, Capitão Braguin. A prisão em flagrante aconteceu na Avenida Marechal com a Rua Dos Mineiros, no 1º Distrito de Ji-Paraná.

 

 

Segundo a Polícia, o grupo tentava difundir  a ideologia da LCP (Liga dos Camponeses Pobres) aos pedestres e comerciantes, "relatando fatos mentirosos sobre a conduta dos oficiais da Polícia Militar do Estado de Rondônia", de acordo com a versão da PM.

Ainda de acordo com a versão da polícia, durante a abordagem, a adolescente, que trajava uma camiseta estampando o desenho de um macaco vestindo uma farda do Exército Brasileiro dentro de uma jaula," tentou incitar os populares que estavam próximos contra os PM’s, mas de nada adiantou, pois quem estava presente aprovou  a ação da Polícia.

 

 

Foram presos: Rafael Rodrigues da Cunha, 24 anos, professor; Rosa Maria Rodrigues Vilela, 21 anos, acadêmica de Direito; Artemes Maciel da Silva, acadêmica de História; Marcos Roberto Sena, desempregado,  e uma adolescente de 16 anos de idade. Todos residem em Porto Velho e vieram a Ji-Paraná somente para distribuir os panfletos. Ao receber voz de prisão, o professor Rafael Rodrigues teria resistido  à prisão e precisou ser algemado.

Em um trecho do panfleto , o autor anônimo insinua que o Capitão Braguin participou de várias mortes ocorridas na região do Vale do Jamari, mesmo não estando mais trabalhando naquela região.

O Poder Judiciário também não ficou de fora das graves denúncias , comprometendo até os magistrados e oficias de justiça, mencionando que os Mandados de Reintegrações de Posse são fraudulentos.

Segundo a polícia, "a perseguição da LCP ao Chefe Maior da PMRO, CEL PM Ênedy, e ao Comandante do Policiamento de Ji-Paraná, CAP PM Braguin, deu-se início após a Operação “Mutatis Mutandis”, que foi desencadeada pelo Cel Ênedy e comandada pelo Capitão Braguin, no intuito de acabar com os atos de terrorismo que estavam acontecendo na região do Vale do Jamari. Durante a Operação, atuante até hoje, a Polícia Militar já apreendeu um grande arsenal de armas e munições, recuperou vários veículos roubados e recapturaram foragidos da justiça que tentavam impor o medo nos verdadeiros camponeses".

Matéria:www.comando190.com.br