Emater leva oficina de produção de ovos de páscoa à comunidade Terra Santa e fecha programação com festa para as mulheres

A oficina foi ministrada pela extensionista social Diana Menezes, que levou a técnica para as alunas, e aconteceu na propriedade de um dos produtores locais.

Texto: Vanessa Farias Fotos: Jeferson Mota
Publicada em 12 de março de 2018 às 12:55
Emater leva oficina de produção de ovos de páscoa à comunidade Terra Santa e fecha programação com festa para as mulheres

A oportunidade de gerar renda familiar agradou às mulheres da comunidade Terra Santa, há 10 quilômetros da capital

A aproximadamente 10 quilômetros da capital rondoniense, a comunidade rural Terra Santa recebeu na última quinta e sexta-feira (8 e 9) uma equipe da gerência local da Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural (Emater), que em atividade alusiva ao Dia Internacional da Mulher, promoveu uma oficina de produção de ovos de páscoa e trufas para 20 mulheres da localidade.

A oficina foi ministrada pela extensionista social Diana Menezes, que levou a técnica para as alunas, e aconteceu na propriedade de um dos produtores locais. Foram fabricados durante a oficina cerca de 30 ovos, além de dezenas de trufas e embalagens com material reciclável. “Nós revestimos latas de leite com papel decorativo e cobrimos a tampa com tecido e fitas, o que já poderá ser um elemento a mais para garantir a venda das trufas, um negócio que pode aumentar a renda familiar. Além da economia com a fabricação dos ovos para os próprios filhos, que no mercado custam em torno de R$ 30”, disse.

A coordenadora do projeto, Ivanete Azevedo, explica que a Emater, além da capacitação, cedeu todo o material para a produção dos ovos, trufas e embalagens, e a produção foi toda dividida entre as alunas. “Elas vão poder vender as trufas, por exemplo, durante todo o ano, inclusive na feira da Emater, que acontece quinzenalmente no prédio em frente ao Palácio Rio Madeira, em Porto Velho”, completa Ivanete. Durante todo o dia desta sexta-feira, as mulheres da comunidade tiveram café da manhã e almoço, lazer com apresentação de zumba, cabeleireiros à disposição para cortes de cabelos e maquiagem, além de uma palestra com o psicólogo Amauri Moraes, tudo articulado pela Emater em parceria com os profissionais e associações.

Segundo a presidente da Associação dos Agricultores Chacareiros Hortifrutigranjeiros da Comunidade Terra Santa (Assgricts), Lenir Barbosa, a oficina foi de extrema importância para as mulheres, não só pela geração de renda, mas pela economia familiar no período de páscoa. “Uma barra de chocolate custa de R$ 18 a R$ 23, e dá para fazer até oito ovos. Para as mulheres que tem de dois a três filhos, imagina o quanto vão economizar não tendo que comprar. A Emater tem sido muito parceira da comunidade, sempre trazendo capacitações e incentivo ao produtor rural”, declarou.

Para a moradora Francilene Gomes, 32 anos, “a capacitação foi muito válida, já que vai ser possível vender os produtos em qualquer lugar, não só na feira da Emater”. Uma forma para a fabricação de ovos custa em média R$ 0,75, o que para as alunas é compensador diante do lucro que se pode obter com a venda.

Daniele Pereira, 27 anos, está grávida de seu primeiro filho e considerou a oportunidade muito importante. “Moro aqui há mais de 10 anos, e esta foi a primeira vez que participei de uma oficina da Emater. Não me arrependi. Foi muito bom e agora vou também ensinar a quem não sabe, além de fabricar os onos para esta páscoa, que pretendo vender de R$ 5 a R$ 10. Vai me ajudar muito”

Fábio Dutra, gerente local da Emater, diz que são realizados até oito eventos como a oficina durante todo o ano para as comunidades rurais da capital. “Temos também os eventos especiais, como a festa da mandioca, relacionados a bovinocultura, piscicultura, e várias outras área, não só ficando em eventos sociais. Temos técnicos que orientam os produtores a diversificarem a produção e a terem mais rentabilidade no campo. Além de escoarem essa produção na feira da Emater e outras da cidade, eles também levam esse produtos para o Programa de Aquisição de Alimentos (PAA), que nós recebemos, o governo compra do produtor e distribui para as entidades”, concluiu.

Winz

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