Há pessoas cuja ausência às faz mais presentes. Seja porque tenham pautado sua vida por conduta capaz de servir de exemplo, seja porque tenham revelado seus talentos e qualidades nos momentos mais difíceis, tais figuras marcam os acontecimentos, mesmo quando elas parecem distantes deles.

Uma dessas pessoas cujo destino será o de permanecer durante muito tempo na memória do povo rondoniense é, sem dúvida, o médico Jacob de Freitas Atallah, ou, simplesmente, doutor Jacob, como era mais conhecido.  

Foram décadas e décadas de relevantes serviços prestados à sua terra e à sua gente, seja como profissional da saúde, seja como deputado estadual, eleito em 1982, em cujos terrenos com certeza colheu glórias e reveses, que o ajudaram a construir uma reputação que poucos homens públicos ostentam neste Estado de tanta pobreza moral.

Foi-se o homem, ficaram as lembranças. Lembranças de um personagem que soube tirar da vida lições que só os sábios aprendem, motivo pelo qual nem o mais ácido de seus críticos jamais se atreveu a levantar contra ele a menor suspeita. Doutor Jacob deixou uma torrente inesgotável de belos exemplos. Como profissional, deu o melhor de si. Como político, não mentiu, nem roubou. Foi um homem de verdade.

 “No suor do teu rosto comerás o teu pão, até que te tornes à terra; porque dela foste tomado; porquanto és pó e em pó te tornarás” é o que ensina a Sagrada Escritura.

Aos familiares do doutor Jacob deixo-lhes como conforto a mensagem de 1 Tessalonicenses que diz:
“Não desejamos, no entanto, irmãos, que sejais ignorantes em relação aos que já dormem no Senhor, para que não vos entristeçais como os outros que não possuem a esperança. Porquanto, se cremos que Jesus morreu e ressuscitou, da mesma maneira devemos crer que Deus, por intermédio de Jesus, trará juntamente com Ele os que nele morreram”. Feliz regresso, doutor Jacob!