Hora de reflexão

É preciso muito cuidado na hora de escolher aqueles que vão nos representar na Assembleia Legislativa e no Congresso Nacional, destacando que muitos deles nada produziram em proveito do povo.

Valdemir Caldas
Publicada em 15 de maio de 2018 às 08:45

No momento em que as ambições políticas se assanham no Estado de Rondônia, movidas pela aproximação de novos pleitos eleitorais, com as raposas felpudas promovendo coligações, visando a perpetuação na crista da onda, torna-se imperioso alertar o eleitor para a importância das eleições vindouras e as consequências desastrosas que poderão advir para a sociedade quando o voto é dado de modo irresponsável, sem uma avaliação honesta e criteriosa.

Votar é coisa séria. Por isso, o eleitor precisa fazer uma profunda reflexão do atual quadro político. É preciso muito cuidado na hora de escolher aqueles que vão nos representar na Assembleia Legislativa e no Congresso Nacional, a partir de janeiro de 2019, destacando que muitos deles nada produziram em proveito do povo, mas, certamente, querem continuar, mesmo que tenham que usar dos mais torpes e inescrupulosos expedientes. Bastar ver o número de políticos rondonienses acusados de meterem as mãos sujas na cumbuca do erário.

Outros, porém, completamente neófitos, despreparados, incompetentes e visceralmente mentirosos, querem entrar, mesmo que, para isso, tenham que vender a própria alma ao diabo. Muitos são os lobos travestidos de cordeiros, acostumados a transformar o mandato político em balcão de negócios. Vamos manter o que vem dando certo e riscar do mapa as velhas raposas, sempre ávidas por verbas públicas e nacos de poder.

Antes das eleições, os fariseus condenam a fome, o desemprego e a violência. Aos servidores públicos, prometem o reino encantado da fantasia. Uma vez eleitos, viram-lhes as costa e passam a cuidar de seus mesquinhos interesses. A cada movimento, a cada discurso, a cada posse, o que se tem podido observar é o afã incansável de manterem-se na crista da onda política. Não, evidentemente, para defenderem os interesses da população, mas para amealharem ainda mais fortunas. Insistir na manutenção desses rebotalhos sociais é retroceder, quando o momento exigir que caminhemos a passos largos na busca de novos valores.

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