Modelo de gestão em gabinete leva desembargador a superar metas do CNJ

Alexandre Miguel foi coordenador nacional do Comitê Gestor da Justiça Estadual por dois mandatos.

Assessoria de Comunicação Institucional
Publicada em 26 de fevereiro de 2018 às 12:31
Modelo de gestão em gabinete leva desembargador a superar metas do CNJ

Com um percentual de cumprimento de 135,14% o gabinete do desembargador Alexandre Miguel, membro da 2ª Câmara Cível do Tribunal de Justiça de Rondônia, superou em mais de 35% a meta 1 definida pelo Conselho Nacional de Justiça para a Justiça Estadual. A meta diz respeito ao ponto mais nevrálgico do Justiça, julgar mais processos que distribuídos. Os números totais registrados pelo TJRO são pouco menos que isso. A média geral do 2º Grau foi de 111,76%, mais de 11% além da meta.

A superação da meta significa ainda, que o estoque de processos está sendo descongestionado. 2017 iniciou com 25.551 processos no 2º Grau e ainda foram distribuídos 18.310 novos processos, a carga total registrada no ano foi de 43.870.

A boa performance das câmaras e gabinetes se deve a uma série de fatores, que fazem do Judiciário rondoniense um dos mais ágeis entre os tribunais de pequeno porte. No caso do gabinete do desembargador Alexandre Miguel soma-se, ainda, a adoção de um modelo de gestão certificado, que trouxe visíveis resultados de produtividade.

A metodologia foi construída em parceria com a Sepog de Planejamento e Gestão Estratégica, sob a orientação técnica de Márcio José Matias Cavalcante, que se valeu das técnicas de administração e gestão pública, para a reorganização do gabinete. Todos participaram do trabalho, sobretudo na identificação dos problemas e busca de superação dos mesmos.

Com o trabalho foram criados parâmetros, organizados fluxos e estipulado quantitativos de produtividade individual, de acordo com o cargo e a complexidade da tarefa, além disso, foi destacada como gestora de metas a servidora Samile Dias Carvalho Batista para acompanhamento mensal da produtividade do gabinete. 

Outra contribuição com o projeto para alcance das metas, foi a do magistrado Carlos Negreiros quando da substituição do desembargador em período de afastamento.

Alexandre Miguel foi coordenadornacional do Comitê Gestor da Justiça Estadual por dois mandados, por isso acompanhou todo o processo de construção, adoção e monitoramento das metas anuais do CNJ. Daí o seu interesse por ferramentas que contribuam o cumprimento das metas.

Mais metas

A meta 2, que estabelece o julgamento de 80% dos processos distribuídos até 2014, o tribunal também ultrapassou, atingindo o percentual de 112,66%. O desembargador Alexandre Miguel iniciou o ano de 2017 com 19 processos pendentes, os quais foram todos julgados ao longo do ano, tendo ele cumprido 100% da meta.

O mesmo com relação à meta 4 - priorizar o julgamento dos processos relativos à corrupção e à improbidade administrativa - que chegou a 120,67% de cumprimento.

A meta 6, que no 2º Grau da Justiça Estadual foi fixada meta de julgamento em 80% das ações coletivas distribuídas até 31-12-2015, o TJRO atingiu o percentual de 116,15% de cumprimento.

No que diz respeito as metas 4 e 6 o desembargador Alexandre Miguel não possuía acervo processual no início do ano de 2017, uma vez que já havia julgado a totalidade dos processos respectivos e, desta forma, tendo cumprido integralmente tais metas.

O bom desempenho, segundo o desembargador, se deve ao trabalho de equipe, que se empenha para definir os caminhos necessários para a boa e ágil prestação jurisdicional.

Winz

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Comentários

  • 1
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    Alan Kardec 27/02/2018

    Parabéns, Desembargador Alexandre Miguel. Contudo quero lembrar a Vossa Excelência, que em 2012, antes da visita feita pela Ministra Eliana Calmon ao TJ/RO, os Desembargadores Alexandre Miguel, Miguel Mônico, Marcos Alaor Diniz Grangeia, Paulo Kiyochi Mori e, Moreira Chagas, julgavam os processos sessenta dias após a distribuição, e o Desembargador Marcos Alaor Diniz Grangeia dizia que esse prazo de sessenta dias, não reduzido ainda mais, por falta de pauta. Sendo que hoje os processos são julgados após dois anos da sua distribuição. Deste modo, mesmo com o avanço anunciado por Vossa Excelência, ainda assim, hoje é julgado menos processo em relação a 2012. Deste modo, a visita da Ministra Eliana Calmon em 2012 foi uma verdadeira desgraça aos jurisdicionados do Estado de Rondônia.

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