MP denuncia 17 envolvidos em esquema de corrupção na Prefeitura petista de Cacoal; são advogados, vereadores, empresários, policial e servidores públicos

Veja o nome dos dezessete denunciados à justiça por crimes como formação de quadrilha, corrupção ativa, passiva, lavagem de dinheiro, tráfico de influência...

Publicada em 25 de June de 2015 às 15:52:00

Da reportagem do Tudorondonia

O Ministério Público de Rondônia denunciou à justiça, até agora, dezessete pessoas envolvidas em esquema  de corrupção e outros crimes na prefeitura de Cacoal. A organização criminosa foi desmontada pela Operação Detalhe, desencadeada em maio deste ano pelo MP e Polícia Civil.

Foram denunciados à justiça as seguintes pessoas: Maria Ivani de Araújo Souza, ex-secretária chefe de gabinete do prefeito Padre Franco Vealetto (PT); Emílio Junior Mancuso de Almeida, o Paty Paulista, presidente da Câmara de Vereadores de cacoal; José Carlos Rodrigues dos Reis, advogado e ex-procurador geral do município; o empresário Gilberto Muniz Pereira, o Gigi; o advogado Marcelo Vagner Pena, procurador municipal; Denilson Martins Pires, servidor municipal; Richardson Palácio, policial civil; Marcos Henrique Steca, empresário do setor imobiliário; empresário João dos Reis Bonilha; administrador de empresas Adriano Tumelero; empresário Valter Teixeira da Silva; vereador Valdomiro Corá; Clésia Cristina da Silva, Poliana Aparecida Ribeiro Veloso, Conrado Alves de Araújo ; o advogado Márcio Welder ferreira e Silvino Gomes da Silva Neto.

Na denúncia, Maria Ivani e o vereador Paty Paulista são descritos como os chefes da organização criminosa que se instalou na Prefeitura do PT em Cacoal.

A ex-toda poderosa chefe de gabinete de Padre Franco e o vereador Paty Paulista foram apontados como chefes desta organização, que incluiria ainda as seguintes pessoas: o procurador José Carlos, o empresário Gilberto Muniz, o Gigi,; Marcelo Vagner, Demilson Martins Pires e Richardson Palácios.

A estes são atribuídos os crimes de formação de quadrilha, corrupção ativa e passiva, tráfico de influência e lavagem de dinheiro, entre outros.

O Ministério Público diz que a instalação e atuação da organização criminosa só foram possíveis graças ao grande poder de influência que Maria Ivani tinha sobre o Padre Franco. Segundo o MP, ela era conhecida como a “prefeita de fato”. Sua influência estendeu-se ao Poder Legislativo, resultando na eleição do vereador Paty paulista para a presidência da Câmara.