O peso da escolha

Muito se tem falado em modernidade, mas, na hora de votar, a maioria acaba escolhendo os mesmo andrajos da política nacional e local.

Valdemir Caldas
Publicada em 12 de julho de 2018 às 14:01

Escolher nem sempre é tarefa fácil. Quando se trata de escolher nossos representantes para os mais diferentes postos de mando da República, nem pensar. É preciso colocar de lado o coração e deixar que a consciência fale mais alto, sobretudo neste momento complicado da vida nacional, quando os costumes políticos chegaram a níveis inaceitáveis, onde o amoralismo é aceito por muitos como princípio e a astúcia como forma de sucesso e até de vida.

A politica deixou de ser uma espécie de catalizador das aspirações sociais para torna-se meio de vida, uma carreira ou profissão rendosa, quando, na verdade, deveria representar a alma do povo, seus desejos e sentimentos. Em vez disso, foi ela invadida por uma mentalidade egoísta e arcaica, onde o que menos importa são os interesses da sociedade.

Antes de apertar o teclado da urna eletrônica, não se esqueça de que o seu candidato precisa ter, dentre outras qualidades indeléveis, competência intelectual e comporta-se com seriedade a altivez no trato dos negócios públicos, além de preparo pessoal e bagagem cultural, para debater, com conhecimento técnico e político, os problemas que, diariamente, chegam aos parlamentos.

Somem-se a isso seriedade, compostura e decência, para não permitir que o mandato popular se transforme numa espécie de balcão de negociatas, onde, em nome do lucro e da vantagem particular, familiar ou de grupos, tudo é válido, tudo é permitido.  Nada de votar por amizade, companheirismo ou troca de favores, pois o resultado do nosso ato produzirá consequências sobre toda a sociedade.

Muito se tem falado em modernidade, mas, na hora de votar, a maioria acaba escolhendo os mesmo andrajos da política nacional e local. São eles, os políticos demagogos e carreiristas, que não têm ideias e objetivos concretos sobre a organização social, que só contribuem para desarrumar e destruir, os responsáveis pelo estado de coisas deploráveis que o país atravessa.

O Brasil e, de modo especial, o Estado de Rondônia, tem jeito. Depende de cada um analisar com cuidado os nomes que são colocados no tabuleiro eleitoral. Reflita bem, examine, pondere e escolha pessoas que saibam decidir de maneira adequada sobre o que é melhor para a sociedade, e não aqueles que usam e abusam do mandato em proveito próprio e de terceiros. 

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