Oposição sim, mas com responsabilidade! - Valdemir Caldas

Assisti aos mais recentes debates eleitorais pela Televisão. E o que vi fui um Confúcio sendo alvo preferencial da artilharia adversária, como se ele fosse o responsável por tudo de ruim que acontece .

Publicada em 30 de September de 2014 às 20:34:00

É natural de alguma maneira que haja oposição à administração do governador Confúcio Moura. Mais do que necessário, é indispensável.

Em tese, as críticas seriam até natural. Afinal, o que está sendo julgado é a sua administração. Isso não significa, contudo, abandonar o discurso construtivo e responsável, para enveredar pelos caminhos sinuosos da leviandade e da demagogia cabotina, assim com têm feito candidatos à sucessão estadual.

No fundo, os ataques ao governador têm o condão de desmoralizá-lo, politicamente, e desmerecê-lo no conceito da opinião pública. Não é fazendo oposição cega e insana que se constrói uma verdadeira democracia.

Assisti aos mais recentes debates eleitorais pela Televisão. E o que vi fui um Confúcio sendo alvo preferencial da artilharia adversária, como se ele fosse o responsável por tudo de ruim que acontece em Rondônia.

Acusam-no de tudo, mas ninguém tem a humildade (que é sinal de grandeza a que nem todos estão acostumados) de reconhecer as conquistas de seu governo. Ou será que ele não construiu nada de proveitoso nos quase quatro anos em que está à frente do Estado?

Todo mundo sabe que o governo cometeu pecados. E não foram poucos. A nomeação de Pimentel para a SESAU, por exemplo, foi um desastre, conquanto exista quem pense o contrário, provavelmente, porque deve estar mamando nas tetas do erário. Mas, fazer o quê? Não há obra humana perfeita.

Agora, pretender, por puro egoísmo ou vaidade delirante, reduzir seu governo a uma choldra, negando-lhes quaisquer méritos é, no mínimo, imoral e desonesto.

Há muita coisa para ser feita, mas, repita-se, não se pode negar que houve avanços importantes em setores da administração. Fazê-lo seria tentar tapar o sol com uma peneira. Mas deixemos a tarefa de julgar para o povo, no próximo dia 5 de outubro.