Pit stop conscientiza população de Porto Velho contra a Alienação Parental

O evento faz parte da II Semana de enfrentamento à alienação parental promovido pelo Judiciário, e ocorreu nas Avenidas Calama e Rio Madeira.

Assessoria/TJ-RO
Publicada em 26 de abril de 2017 às 13:50
Pit stop conscientiza população de Porto Velho contra a Alienação Parental

Um pit stop pelas ruas de Porto Velho foi uma das estratégias das Varas de Família da comarca para conscientizar a população sobre o perigo da alienação parental para a vida de crianças e adolescentes. O evento faz parte da II Semana de enfrentamento à alienação parental promovido pelo Judiciário, e ocorreu nas Avenidas Calama e Rio Madeira. A panfletagem serviu para mobilizar a comunidade sobre o fenômeno que afeta os filhos devido ao comportamento dos pais.

Alienação Parental

O fenômeno da alienação parental consiste na distorção da imagem de um dos pais pelo outro ou qualquer membro da família, como prevê a Lei 12.318. Embora a legislação defina que os genitores são os alienadores, especialistas alargam a ocorrência da alienação também por parte de avós, tios, padrinhos, etc., desde que cometam alguma das ações descritas no artigo da Lei.

Promover campanhas de desqualificação da conduta do genitor, omitir informações pessoais relevantes sobre a criança, inclusive escolares, médicas e alterações de endereço; dificultar contato da criança com genitor; apresentar novo companheiro à criança como sendo seu novo pai ou mãe; apresentar falsa denúncia contra genitor e familiares deste para dificultar a convivência com a criança, são alguns exemplos de casos que se transformam em processo no Judiciário.

As atitudes descritas em vários processos são extremamente prejudiciais ao desenvolvimento da criança, que são privadas do seu direito de manter vínculos afetivos com seus genitores. As consequências dessa prática podem chegar a extremos como doenças comportamentais, depressões e até suicídio por parte do filho alienado. A alienação provoca imensa dor, pois é responsável pela disseminação do ódio e objetificação da criança e adolescente, num jogo que eles não querem participar.

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