Popularidade da presidente Dilma em queda livre

Valdemir Caldas

Publicada em 05 de October de 2015 às 07:38:00

A popularidade da presidente Dilma Rousseff continua caindo pelas tabelas e, pelo jeito, não há nenhum indicativo que aponte na direção contrária, a menos, é claro, que as taxas de juros eo índice de desemprego refluam a patamares aceitáveis e a recessão pare de corroer os já minguados salários da classe trabalhadora.

Entre os portovelhenses, a rejeição ao governo da petista é de fazer sangrar o mais empedernido dos corações. Uma pesquisa realizada pelo Instituto Phoenix e divulgada na última quarta-feira (30) neste Tudo Rondônia revela que 68% dos entrevistados são a favor da cassação da presidente.

É provável que ela não termine seu mandato. Nenhum governante consegue manter-se tanto tempo no cargo com uma reprovação tão alta. Em recente encontro com empresários paulistas, o próprio vice-presidente Michel Temer chegou a aventar essa possibilidade. Se o índice bater a casa dos 70%, Dilma será apeada do poder. E o PMDB de Temer, Renan, Jader, Raupp e Jucá, será o primeiro a puxar-lhe o tapete.

Se o petismo quer continuar usufruindo um pouco mais das delícias do poder, convém, desde já, começar a rezar para a economia melhorar. Caso contrário, a vaca leiteira vai de uma vez por todas para o brejo e, dificilmente, alguém conseguirá retirá-la de lá.

O pior é que a cada dia pipoca uma noticia ruim. E-mails trocados entre executivos da Odebrecht arrastam Dilma e Lula para o centro do petrolão. Agora, é o ex-deputado Paulo Correia, preso desde abril, que ameaça fechar um acordo de delação premiada com a justiça. Se Corrêa falar tudo o que saber, as paredes do palácio ruirão.