Sintero solicita audiência de conciliação na Justiça e multa para o estado

Desde que teve início o movimento dos trabalhadores em educação, o governo estadual vem se omitindo em discutir com a Direção do Sintero toda a situação que tem gerado insatisfação e revolta na categoria.

Sintero
Publicada em 10 de março de 2018 às 01:53
Sintero solicita audiência de conciliação na Justiça e multa para o estado

Trabalhadores em educação durante assembleia geral na sede do Sintero, na capital

A Direção do Sintero protocolou hoje (09/03) no Tribunal de Justiça de Rondônia uma solicitação para que seja realizada audiência de conciliação com a finalidade de solucionar o impasse criado pelo governo do Estado que resultou na greve dos trabalhadores em educação em 21 de fevereiro.

Desde que teve início o movimento dos trabalhadores em educação, o governo estadual vem se omitindo em discutir com a Direção do Sintero toda a situação que tem gerado insatisfação e revolta na categoria.

Nesta semana os diretores do Sintero buscaram o apoio dos deputados estaduais, que decidiram convocar os secretários integrantes da MENP – Mesa de Negociação Permanente para prestarem esclarecimentos e apresentarem uma proposta à categoria.

Para surpresa geral, em resposta, a Assembleia Legislativa recebeu ofícios em que os secretários se recusam a atender à convocação sob as mais diversas alegações.

O ofício do Secretário-Chefe da Casa Civil foi respondido por um assessor informando que o titular estaria de férias e não poderia comparecer. O Secretário da SEPOG informou que estaria em viagem. A superintendente da SEGEP também recusou a convocação informando que não possui as informações a serem prestadas e que precisaria de mais tempo para fazer o levantamento. Os demais secretários sequer responderam à convocação.

Isso demonstra que o governo do estado não está nada interessado em buscar uma saída para o problema, pois, em vez de atender à convocação da Assembleia Legislativa, insiste na ilegalidade da greve e requereu o pagamento de multa de R$ 100 mil por cada dia de mobilização dos trabalhadores em educação.

Além disso, requereu que cada diretor do Sintero pague uma multa de R$ 2 mil por cada dia de mobilização.

Diante do descaso do governo do estado com a educação e das manobras para não dialogar com os representantes da categoria, a diretoria do Sintero, através da assessoria jurídica, requereu na Justiça a realização de uma audiência de conciliação para que os fatos sejam esclarecidos e para que haja diálogo, com a apresentação de proposta por parte do Executivo Estadual.

Na mesma petição o Sintero requereu que seja arbitrada uma multa também de R$ 100 mil por dia ao governo do estado caso mantenha essa omissão em não receber os representantes da categoria.

Winz

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Comentários

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    Maria da Paz Alvim 11/03/2018

    Um ano na vida de um adolescente. Conta outra essa preocupação não cola, tem adolescente que reprova várias vezes e os pais nem se preocupam, desde que ele esteja na escola fica tudo bem. Professor precisa ser valorizado a hora é essa se não terminar esse ano termina no outro é assim que funciona nos outros Estados. Para os desavisados aqui também é Brasil, portanto ninguém precisa se preocupar com as perdas dos adolescente, pois nunca perderam nada.

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    Núbia Silva 11/03/2018

    Toda essa greve por causa do projeto gêneses, que encontrou mais de 7000 professores em desvio de função. BRINCADEIRA

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    rita de cassia 11/03/2018

    não sou contra a mobilização! no entanto eu pergunto ao sintero a sociedade pode arcar com o prejuízo causado por ele? como fica as férias dos pais dos alunos que pretendem tirar juntos com os filhos no final do ano? quando vcs ingressaram no serviço público já sabiam o mecanismo do sistema, ora me façam o favor de serem responsáveis e voltem a sala de aula! ou simplesmente peçam exoneração! tem gente querendo trabalhar

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    professor 10/03/2018

    É bom saber que professor não faz greve, adia as aulas, uma vez que o ano letivo não é ano cronológico, mesmo com aulas fora do normal nenhum aluno perde o ano letivo. Ocorre que quanto mais houver dias parados, o governo lucra. Daí ele não está aí para a categoria. O fato é que professor , como os demais trabalhadores que fizeram concurso para trabalhar e ter uma renda condizente com o curso que prestou: anos e anos estudando , especializando-se e não receber o que lhe é devido, pois ganham como se fosse um trabalhador de nível médio, diferentemente de outras profissões que tem curso superior. O ruim disso é que muitos professores vão para as salas de aula , enquanto uns que saem às ruas , passando por labutas lutam por ele. A esses inertes deveriam se envergonhar porque os próprios alunos falam deles. Aluno é corporativista enquanto muitos colegas não o são.

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    Maria das graças 10/03/2018

    Será que "esse povo", sabem o que é um professor não poder pagar suas contas e ainda serem humilhados pela sociedade e por um governador vagabundo e sem compromisso???? Faça-me um favor😄😄😄😄👊👊🙋

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    CARLSON 10/03/2018

    Espero Dona Zuila Sousa Santos "Será que esse povo não compreende o quanto significa UM ANO na vida de um adolescente?" Seja uma cobrança responsabilizando o desgoverno de Rondônia e não os desprezados Servidores Público em especial os da Educação por "tal significado" de perda. Bom final de semana!

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    Jordana 10/03/2018

    É uma pena que a senhora só observe o próprio umbigo.. uma classe toda de profissionais é prejudicada a anos e sua preocupação se resume a isso.. pois é pensando nos alunos.. e na escola como geral que estas mobilizações acontecem.. antes de falar 'besteira' (merda) vá se informar e participar da realidade de uma escola!

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    Jordana 10/03/2018

    É uma pena que a senhora só observe o próprio umbigo.. uma classe toda de profissionais é prejudicada a anos e sua preocupação se resume a isso.. pois é pensando nos alunos.. e na escola como geral que estas mobilizações acontecem.. antes de falar 'besteira' (merda) vá se informar e participar da realidade de uma escola!

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    Zuila Sousa Santos 10/03/2018

    Enquanto isso, os alunos permanecem sem aula e com o ano letivo comprometido. Será que esse povo não compreende o quanto significa UM ANO na vida de um adolescente? E ainda querem uma "educação de qualidade". Façam-me o favor!!

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