Superintendente do BB conhece setor Chacareiro em Porto Velho

A primeira reunião foi na Associação de Ação Popular, da linha Vinícius de Moraes, que tem cerca de 300 famílias produzindo diversos alimentos.

Comdecom
Publicada em 05 de abril de 2017 às 15:07
Superintendente do BB conhece setor Chacareiro em Porto Velho

Para que conheça a realidade do setor chacareiro da capital ao vivo e não apenas nos papéis, o subsecretário municipal de Agricultura e Abastecimento, Evaldo de Lima, levou pela primeira vez o superintendente do Banco do Brasil em Rondônia, Antônio Carlos Soares, para uma visita aos produtores rurais do cinturão verde, para que dessa forma possam traçar metas que viabilizem linhas de crédito para o setor produtivo, especialmente para fomentar a agricultura familiar.

A primeira reunião foi na Associação de Ação Popular, da linha Vinícius de Moraes, que tem cerca de 300 famílias produzindo diversos alimentos. Os produtores falaram das dificuldades na obtenção do crédito rural por falta da documentação das terras, embora afirmem estar legalizados através da Declaração de Aptidão ao Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (DAP).

Evaldo disse que dentro do plano de governo do prefeito dr Hildon Chaves, a determinação é no sentido de fomentar a agricultura e incentivar os pequenos produtores rurais. Evaldo destacou ainda a importância do apoio do Banco do Brasil para a reorganização de toda produção agrícola da capital.

“Conforme determinação do nosso prefeito, trabalhamos na organização e reestruturação de toda a cadeia produtiva dos produtores hortifrutigranjeiros com acesso a financiamento e ampliação de mercado”, destacou o titular da Semagric.

De acordo com superintendente do Banco do Brasil, Antônio Carlos Soares, o fortalecimento da parceria institucional entre a prefeitura de Porto Velho e o BB é de suma importância para o desenvolvimento da cadeia produtiva na região.

“O agronegócio em Rondônia é reconhecido no Brasil inteiro, e eu sei que com a caneta agente pode melhorar a vida das pessoas. Quero firmar um compromisso para que o Banco do Brasil seja o melhor parceiro dessas associações que estão muito bem organizadas. A Fundação Banco do Brasil apoia muitos projetos semelhantes, por isso vamos elaborar um projeto que atenda as necessidades dos produtores locais e depois encaminhar à Fundação BB para tentar verbas através dos editais que são lançados”, disse Antônio Carlos.

Na segunda reunião, conheceram a realidade da Associação dos Chacareiros e Produtores de Hortifrutigranjeiros Boa Safra, da linha Santa Teresinha, que tem 600 famílias credenciadas. "Estou visitando os setores produtivos e avaliando as demandas para ajudar no escoamento da produção de cada setor. Vejo que aqui as estradas precisam ser urgentemente recuperadas, porém ainda estamos no período de chuvas, que inviabiliza muito os trabalhos com maquinários. Mesmo assim estamos tentando resolver os trechos intrafegáveis e socorrer algumas linhas que estão sem pontes, sem bueiros, porque que foram levados pela água das chuvas. De qualquer forma, estamos trabalhando para resolver o mais rápido possível, sabemos que uma das coisas primordiais para a agricultura são as estradas, por isso estamos dando prioridade", comentou Evaldo.

Outro assunto debatido durante a reunião foi o Programa de Aquisição de Alimentos – PAA. Evaldo disse que está trabalhando para inclusão junto ao Governo Federal, para conseguir recursos que sejam destinado exclusivamente para compra da agricultura familiar.

"O Programa de Aquisição de Alimentos (PAA) tem ajudado muitos agricultores familiares em vários estados a aumentar a clientela, porque eles têm o próprio governo como freguês. Outra luta nossa é pelo selo de Identificação da Participação da Agricultura Familiar (Sipaf) que tem como objetivo fortalecer a identidade social da agricultura familiar", falou Evaldo.

TECNOLOGIAS

Outro ponto forte destacado durante as reuniões foram as parcerias que a Prefeitura de Porto Velho está fazendo com outros órgão como Embrapa, Emater, Sebrae e Senar, buscando cursos de capacitação para os produtores.

"Toda atividade agrícola precisa de um comprometimento e conhecimento das novas tecnologias para poder se desenvolver, a exemplo do café clonal. O café tradicional produz em Rondônia cerca de 15 sacas por hectares, sendo que o café clonal que é uma tecnologia sem a irrigação, produz cerca de 40 a 60 sacas, ou seja a produção é dobrada, por tanto é preciso se manter bem informado para poder aproveitar tudo que a terra produz". Finalizou Evaldo.

Ao final das reuniões o secretário e o superintendente conheceram também a propriedade da Rondoflores que é o cartão-postal do Setor Chacareiro da capital. O viveiro atende a capital e o estado vizinho Acre com flores decorativas. Só a Rosa do Deserto, espécie originária do Japão, produz mais de 150 cores diferentes. Os proprietários do viveiro criaram recentemente um adubo especial que já está dando o que falar entre os grandes produtores do Brasil.

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