Unicamp apura pichações racistas e de apologia à violência
Com caneta do tipo marcador permanente, foram pichadas suásticas e citações ameaçadoras como “vai ter massacre, Columbine”, “poder branco” e “chacina”.
A Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), no interior de São Paulo, apura pichações racistas e com apologia à violência no Instituto de Estudos da Linguagem (IEL) e no Instituto de Geociências (IG). Os atos ocorreram às 21h de terça-feira (14) durante o expediente.
Com caneta do tipo marcador permanente, foram pichadas suásticas e citações ameaçadoras como “vai ter massacre, Columbine”, “poder branco” e “chacina”.
As frases foram vistas sobre mesas, computadores, paredes e em vasos sanitários da Biblioteca Antonio Cândido, do IEL, e no banheiro masculino do IG.
O IEL informou que a imagens do circuito interno de câmeras flagraram o rosto do autor e que será feita análise para identificá-lo. A biblioteca ficou fechada ontem (15) para perícia e reabriu hoje (16) pela manhã.
Vandalismo é condenado
A Reitoria da Unicamp condenou com veemência os atos de vandalismo.
“Mais graves do que os danos causados ao patrimônio público são o simbolismo dos desenhos e o teor das mensagens, totalmente incompatíveis com os valores da Unicamp e absolutamente inaceitáveis no âmbito de uma comunidade acadêmica que preza a democracia, a paz e a diversidade”, disse.
A universidade abriu sindicância e registrou boletim de ocorrência na Polícia Civil. Se o autor for aluno da Unicamp, poderá ser processado internamente e sofrer penalidades como expulsão da universidade.
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