Grupo Minhas Raízes completa 20 anos
No dia 22 de abril, o grupo fará um show em comemoração, logo após o lançamento do documentário sobre o Festival de Nazaré, no espaço Tapirí
Hoje, dia 18 de abril de 2025, o grupo musical Minhas Raízes completa 20 anos de história. São duas décadas de resistência, luta contra o preconceito, destruição e defesa da cultura ribeirinha e do meio ambiente.
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Há 20 anos, quando se discutiam e implementavam as mais impactantes obras no Rio Madeira, o grupo Minhas Raízes nascia para defender o seu povo. Os alertas e denúncias estavam presentes em sua música, nos discursos, palestras e em seus próprios instrumentos musicais (os bioinstrumentos), que passavam a mensagem de conservação ambiental e sustentabilidade.
Um grupo genuinamente ribeirinho, que trazia em suas letras o linguajar, a cultura, a história e o cotidiano das comunidades do rio. Não demorou a se tornar um dos mais utilizados para explicar e entender a vida ribeirinha, com dezenas de artigos, monografias, filmes, documentários e livros escritos em Rondônia e espalhados pelo mundo. Assim também estendeu essa visibilidade à Nazaré, comunidade ribeirinha onde nasceu o grupo.
O grupo Minhas Raízes nasceu em um momento em que quase todos tinham vergonha de se dizerem ribeirinhos ou de ter sangue ribeirinho. Mostrou a todos que é às margens do rio que moram as mais lindas coisas que temos em Rondônia e na Amazônia.
O grupo tem orgulho de fazer parte dessa construção de reconhecimento e pertencimento, de influenciar outros artistas, de todas as linguagens. De levar Nazaré ao mundo, por meio do Festival Cultural de Nazaré e, principalmente, de dar voz àqueles silenciados por décadas.
Em um momento em que as discussões sobre a Amazônia estão em alta, o grupo segue firme, com a certeza de que percorreu — e continuará percorrendo — o caminho certo.
“Agradecemos ao nosso grande mentor Prof. Maciel por investir tudo o que podia no grupo, aos primeiros integrantes e comunitários por encararem o desafio e todo preconceito; ao Carlinhos Maracanã, que viu o grupo ensaiando na igrejinha de São Sebastião e o trouxe para Porto Velho para ser visto; à Glaucilene (da Emater, na época), que apoiou o projeto como podia; a todos da Secretaria de Educação, sob o comando da Epifânia (na época), por apoiarem o grupo e a comunidade, atendendo às demandas; à Fátima Cleide (então senadora), por levar o grupo a Brasília — fundamental para motivar e dar visibilidade; ao Paulinho Rodrigues, por incentivar o grupo e levá-lo a eventos em PVH; ao saudoso Zé Katraca, que convidou o grupo para o Rio +20; e, principalmente, a todos os fãs e apoiadores, por comparecerem, compartilharem e torcerem pelo grupo nesses 20 anos. Obrigado por estarem nessa luta, nessa jornada, nessa missão conosco. O que temos a dizer é: GRATIDÃO a todos — todos mesmo — que nos ajudaram até hoje.”
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