40 mil assinam petição para impedir ruralistas na presidência da Comissão de Meio Ambiente da Câmara

Assinaturas foram coletadas por meio de um abaixo-assinado criado pela organização “Clima de Eleição”, na plataforma Change.org

Assessoria/"Imprensa Change.org"
Publicada em 08 de fevereiro de 2023 às 12:23
40 mil assinam petição para impedir ruralistas na presidência da Comissão de Meio Ambiente da Câmara

Mais de 40 mil assinaturas já foram coletadas e petição segue em crescimento (Imagem: Reprodução/Change.org)

A sociedade civil está mobilizada para garantir que um ambientalista assuma a presidência da Comissão de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável (CMADS) da Câmara dos Deputados. A articulação começou depois que foi cogitada a possibilidade de o PL, partido que tem a maior bancada da Casa, indicar o nome de algum líder ruralista, como o deputado Ricardo Salles (PL), que já foi ministro do Meio Ambiente e alvo de investigações. 

A mobilização popular gira em torno de um abaixo-assinado, criado pela organização “Clima de Eleição”, na plataforma Change.org. Aberta no início da noite desta segunda-feira (6), a petição já acumula mais de 40 mil assinaturas e segue em ritmo forte de crescimento. 

Confira o abaixo-assinado na íntegra: https://www.change.org/salvecmads    

“A CMADS corre o risco de continuar nas mãos de ruralistas e o cenário não poderia ser pior: partidos que têm as piores avaliações na agenda socioambiental podem acabar ficando com a presidência dessa comissão. Só a nossa pressão pode barrar esse retrocesso!”, destaca a organização no texto do abaixo-assinado que circula na internet e nas redes sociais. 

Para os autores da campanha, a biodiversidade e os povos tradicionais estarão sob ameaça caso a presidência da Comissão seja entregue a algum representante da chamada “bancada ruralista”. A expectativa é que o futuro presidente seja escolhido ainda nesta semana.  

“Nossa biodiversidade e os povos que nela vivem precisam de nossa mobilização e isso é urgente!”, alertam os criadores da mobilização. “Os líderes de governo devem lembrar que a pauta ambiental não está em negociação e que não podemos ter um inimigo do meio ambiente liderando as decisões sobre o tema na Câmara dos Deputados”, completam no texto.  

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