'A escuta do sofrimento psíquico é uma possibilidade de transformação', destaca psicanalista do CEUB em homenagem a Freud
Dia do Psicanalista reúne autoridades e professores do CEUB na Câmara dos Deputados
Professor de Psicologia do CEUB, Juliano Moreira Lagoas. Zeca Ribeiro |
Nesta segunda-feira (6), a Câmara dos Deputados celebrou o Dia do Psicanalista. A solenidade, presidida pela deputada Erika Kokay, trouxe parlamentares, autoridades, pesquisadores e entidades representativas para exaltar o legado da psicanálise. Na ocasião, Juliano Moreira Lagoas, psicanalista e professor de Psicologia do Centro Universitário de Brasília (CEUB), destacou o papel político e social da psicanálise no contexto brasileiro.
Entre os presentes também estavam Otávio Calile, diretor da Escola de Psicanálise Brasília, Jenaína Carvalho, psicanalista, Eliana Rigotto, professora do Departamento de Psicologia Clínica da UNB, Roberta de Ávila, subsecretária da Defensoria Pública do Distrito Federal, e Thessa Guimarães, psicanalista do Conselho Regional de Psicologia do Distrito Federal.
Em seu pronunciamento, o docente do CEUB, Juliano Moreira, enfatizou o pioneirismo do Brasil na disseminação da obra de Freud e a relevância da psicanálise como uma prática clínica e política. Ele afirmou que o Brasil realmente tem produzido e tem formado muitos psicanalistas que não apenas entendem a psicanálise como uma prática clínica, mas entendem como uma prática política.
“Na medida em que a psicanálise se propõe à escuta do sofrimento psíquico, quer dizer, que ela não tem outro meio de atuar, senão pela via da palavra, é por esse meio também que ela se propõe a transformar as subjetividades, transformá-las não no sentido de eliminar o sofrimento psíquico, mas de mostrar que o problema é também uma possibilidade de transformação."
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