A política se repete? no passado, Roberto Sobrinho foi beneficiado com divisão do eleitorado conservador

A situação é diferente, os tempos são outros, mas os conservadores, direitistas estão num lado, enquanto a esquerda está de outro

Sérgio Pires
Publicada em 13 de março de 2024 às 09:45
A política se repete? no passado, Roberto Sobrinho foi beneficiado com divisão do eleitorado conservador

Pensar não é proibido. Voltar ao passado também não. Então vamos relembrar. Quem eram os principais candidatos à Prefeitura de Porto Velho  na eleição de 2004? Falava-se, em meados da campanha, na época, que as chances maiores estavam entre os candidatos Everton Leoni, do PSDB, Mauro Nazif, do PSB e Oscar Andrade, do PL. O trio era bastante conhecido e com boa aceitação entre o eleitorado mais tradicional. Lá atrás, na “rabeira” das pesquisas, aparecia um jovem político de esquerda, que, juravam os especialistas, tinha chance perto do zero de ganhar. Roberto Sobrinho, do PT, foi crescendo durante a campanha e, no final, ganhou a eleição. Um dos motivos: o eleitorado de Everton, Nazif e Oscar, era praticamente o mesmo e eles dividiram os votos. Quem os concentrou, como novidade da esquerda que chegava ao poder, foi Sobrinho. Ele não só venceu em 2004 como foi reeleito quatro anos depois, ainda no primeiro turno. O que isso tem a ver com o que está acontecendo hoje, na Capital dos rondonienses? A situação é diferente, os tempos são outros, mas os conservadores, direitistas estão num lado, enquanto a esquerda está de outro. Hoje o quadro está bem mais radicalizado. Mas quando o conservadorismo lança dois ou mais candidatos, como pode ser o caso de Mariana Carvalho, Fernando Máximo e ainda Marcelo Cruz, não será um nome da esquerda que pode ser beneficiado e surpreender? Vale ao menos o questionamento.

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