Ação visa proteger contra fraudes digitais e falso advogado

CNJ exige autenticação em duas etapas para acesso aos sistemas do Judiciário a partir de novembro, reforçando a segurança contra fraudes digitais

Fonte: Ascom OAB/RO - Publicada em 14 de outubro de 2025 às 11:55

Ação visa proteger contra fraudes digitais e falso advogado

A partir do dia 3 de novembro de 2025, o Conselho Nacional de Justiça (CNJ) implementará uma medida obrigatória de segurança para o acesso aos sistemas eletrônicos do Poder Judiciário em todo o país. A iniciativa tem como objetivo proteger advogados, partes e demais usuários contra o golpe do falso advogado e outras tentativas de fraude digital.

Com a nova regra, o acesso a plataformas como o Processo Judicial Eletrônico (PJe), o Jus.br e a Plataforma Digital do Poder Judiciário (PDPJ) passará a exigir autenticação em duas etapas, também chamada de verificação em múltiplos fatores (MFA).

Como vai funcionar

Ao acessar o sistema, o usuário realizará o login normalmente com nome de usuário e senha ou certificado digital. Em seguida, será solicitado que o profissional configure um aplicativo autenticador (como Google Authenticator, FreeOTP ou outro similar), por meio da leitura de um QR Code exibido na tela.

Depois da configuração, o acesso só será concluído mediante a inserção de um código temporário de seis dígitos, gerado pelo aplicativo instalado no celular. Esse código muda a cada poucos segundos, garantindo uma camada adicional de proteção.

Segurança reforçada contra fraudes

A autenticação em duas etapas impede que criminosos utilizem senhas obtidas indevidamente, já que o acesso também depende do código gerado no dispositivo do usuário. Diferentemente de outros sistemas, o modelo adotado pelo CNJ não depende de número de telefone ou envio de SMS, o que reduz riscos e aumenta a confiabilidade.

O CNJ comunicou aos tribunais de todo o país sobre a implementação do novo protocolo, destacando que a medida visa garantir maior segurança e estabilidade aos sistemas judiciais e proteger a integridade das informações processuais.

A OAB Rondônia orienta os advogados e advogadas do Estado a se prepararem com antecedência, baixando um aplicativo autenticador e testando o acesso antes da data de início, para evitar dificuldades no uso das plataformas.

Ação visa proteger contra fraudes digitais e falso advogado

CNJ exige autenticação em duas etapas para acesso aos sistemas do Judiciário a partir de novembro, reforçando a segurança contra fraudes digitais

Ascom OAB/RO
Publicada em 14 de outubro de 2025 às 11:55
Ação visa proteger contra fraudes digitais e falso advogado

A partir do dia 3 de novembro de 2025, o Conselho Nacional de Justiça (CNJ) implementará uma medida obrigatória de segurança para o acesso aos sistemas eletrônicos do Poder Judiciário em todo o país. A iniciativa tem como objetivo proteger advogados, partes e demais usuários contra o golpe do falso advogado e outras tentativas de fraude digital.

Com a nova regra, o acesso a plataformas como o Processo Judicial Eletrônico (PJe), o Jus.br e a Plataforma Digital do Poder Judiciário (PDPJ) passará a exigir autenticação em duas etapas, também chamada de verificação em múltiplos fatores (MFA).

Como vai funcionar

Ao acessar o sistema, o usuário realizará o login normalmente com nome de usuário e senha ou certificado digital. Em seguida, será solicitado que o profissional configure um aplicativo autenticador (como Google Authenticator, FreeOTP ou outro similar), por meio da leitura de um QR Code exibido na tela.

Depois da configuração, o acesso só será concluído mediante a inserção de um código temporário de seis dígitos, gerado pelo aplicativo instalado no celular. Esse código muda a cada poucos segundos, garantindo uma camada adicional de proteção.

Segurança reforçada contra fraudes

A autenticação em duas etapas impede que criminosos utilizem senhas obtidas indevidamente, já que o acesso também depende do código gerado no dispositivo do usuário. Diferentemente de outros sistemas, o modelo adotado pelo CNJ não depende de número de telefone ou envio de SMS, o que reduz riscos e aumenta a confiabilidade.

O CNJ comunicou aos tribunais de todo o país sobre a implementação do novo protocolo, destacando que a medida visa garantir maior segurança e estabilidade aos sistemas judiciais e proteger a integridade das informações processuais.

A OAB Rondônia orienta os advogados e advogadas do Estado a se prepararem com antecedência, baixando um aplicativo autenticador e testando o acesso antes da data de início, para evitar dificuldades no uso das plataformas.

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