Agevisa entrega preservativos e insumos à comunidade de gênero
Diante da pandemia, uma das estratégias de prevenção foi a organização do processo de trabalho, a fim de evitar a exposição dos pacientes nos serviços de saúde
O material vai ser usado para orientação, palestras e distribuído entre o público transgênero
O Governo do Estado de Rondônia, por meio da Agência Estadual de Vigilância em Saúde (Agevisa) realizou esta semana a entrega de insumos, preservativos, lubrificantes e material gráfico, destinado à prevenção das Infecções Sexualmente Transmissíveis (IST), do HIV/Aids e das Hepatites Virais (DIAHV), ao Fórum das Organizações Não Governamentais (ONGs) – Aids Rondônia, com sede na Associação Madre Tereza de Calcutá (Amatec), no bairro Santa Bárbara, em Porto Velho.
O diretor em exercício da Agevisa, Edilson Silva, realizou a entrega simbólica dos materiais e disse que a parceria fortalece o atendimento a população transgênero. “Dessa forma a Agevisa consegue alcançar um público maior, ter um diálogo mais próximo entre o poder público e as comunidades. Além de distribuir os insumos, conseguimos informar à população sobre a rede de assistência e cuidados”.
O material vai ser usado para orientação, palestras e distribuído entre o público alvo. Segundo a coordenadora geral do Fórum e secretária-executiva da Amatec, Denise Limeira, o período pandêmico restringiu o atendimento às comunidades e por isso aumentou a necessidade da Ong ir aos núcleos prestar a assistência. “Para fazer a prevenção e promover os cuidados é fundamental os insumos. Fazemos trabalhos de divulgação, combate, prevenção e somos um veículo de assistência à população, por possuirmos uma grande rede de voluntários”, justificou Denise.
Edilson Silva, da Agevisa faz a entrega simbólica de materiais aos representantes da comunidade
O Fórum existe desde 2001 e tem um polo no município de Ji-Paraná, o que totaliza um atendimento a oito organizações espalhadas no Estado. O trabalho em Porto Velho chega aos residenciais como o Orgulho do Madeira e Cristal da Calama, associações de bairros, escolas e demais organizações que contribuem com a aproximação do público.
Em reunião com a equipe da Agevisa no final de dezembro de 2020, os segmentos entraram em acordo para reconstrução de um plano estratégico para reduzir a transmissão do HIV/aids e das hepatites virais e para promover a qualidade de vida dos pacientes.
A representante da Comunidade Cidadã Livre, Karen Oliveira, participou da entrega de insumos e relatou o desejo de organizar as atividades de forma que os beneficiados possam ser inseridos no atendimento por meio do Sistema Único de Saúde (SUS).
Karen falou que a união fortalece as instituições que atendem a população afetada por ISTs/ Aids/ Hepatites Virais/ Sífilis/Tuberculose e torna o trabalho mais eficiente. “Assim podemos organizar melhor para dar suporte, mapear, chegar a um quadro geral para atender e ajudar o Estado a cumprir com suas políticas públicas”, disse.
Em conversa com os profissionais da Agevisa, Karen relatou que antes os ativistas iam a bares, ruas, avenidas, guetos, e abastecia os pontos com material de uso e informativos, mas com a pandemia os redutos foram reduzidos e foi necessário traçar outra estratégia, até porque algumas pessoas mal intencionadas se apropriavam e até comercializavam o material.
AGEVISA
Diante da pandemia, uma das estratégias de prevenção foi a organização do processo de trabalho, a fim de evitar a exposição dos pacientes nos serviços de saúde.
A Coordenação Estadual de Vigilância, Prevenção e Controle das IST, HIV/Aids e Hepatites Virais/Agevisa, ampliou a dispensação da terapia antirretroviral (ARV) aos Serviços de Assistência Especializada/SAE, para dispensação da medicação para três meses (90 dias), aos pacientes a fim de reduzir a circulação e sua exposição nos serviços de saúde.
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