Agevisa recebe equipamentos da OPAS para facilitar atividades técnicas em Rondônia
Em Rondônia, a Agevisa passou a ser um componente especializado e estratégico para que o paciente tenha um melhor acesso ao medicamento
Equipamentos eletrônicos vão facilitar atividades para detecção de hepatites virais em Rondônia
O Governo de Rondônia, por meio da Agência Estadual de Vigilância em Saúde (Agevisa), recebeu recentemente da Organização Panamericana da Saúde (OPAS), em parceria com uma universidade de Santa Catarina, equipamentos eletrônicos para facilitar as atividades desenvolvidas com relação a detecção de hepatites virais no Estado.
Desde 2019, acontecem reuniões em nível nacional, para organizar a descentralização dos medicamentos das hepatites virais nos estados. Em Rondônia, a Agevisa passou a ser um componente especializado e estratégico para que o paciente tenha um melhor acesso ao medicamento que necessita.
De acordo com a responsável pela área técnica de hepatites virais da Agevisa, Francilene Alves de Miranda, a OPAS propôs uma carta-acordo com a universidade , que preparou um projeto de apoio à qualificação da assistência farmacêutica, com a criação de um material educativo e o monitoramento da implantação do novo modelo de acesso aos medicamentos para as hepatites B e C, no serviço de saúde nos estados das regiões Norte e Nordeste do Brasil.
Francilene argumenta que pela carta-acordo, a universidade ficou responsável pelo projeto e por meio de reuniões, foi feito o aceite pelo Estado de Rondônia a participação. Uma representante da Secretaria de Estado da Saúde (Sesau) foi a apoiadora escolhida por meio do projeto para dar apoio e descentralizar os medicamentos da própria Secretaria para a Agevisa.
Em Rondônia, uma rede de serviços foi escolhida para acolher toda a medicação, que passa a ficar mais próxima do paciente, não sendo mais nas Regionais de Saúde. “Agora, os medicamentos ficam nos Serviços de Assistência Especializada (SAES), que atende pacientes com HIV/AIDS e vai atender também a pacientes com hepatite, fazendo a dispensação dos medicamentos”, explica Francilene.
A responsável pela área técnica de hepatites virais da Agevisa ainda pontua que por conta do projeto, houve a possibilidade catarinense de disponibilizar aos estados os equipamentos. “Enviamos todos os dados necessários e recebemos o notebook e o projetor, para ajudar e facilitar o trabalho, ainda mais que na Agevisa trabalhamos com sistema, sendo em nosso setor, o Sistema de Controle e Logística de Medicamentos. Com essa ferramenta, vamos fazendo a migração e todos os registros, para não haver perca de informações”.
“Com a ajuda destes equipamentos, vamos manter contato com os demais serviços no Estado, sendo dez no total. É um momento importante, pois irá contribuir em reuniões, capacitação de servidores e demais ações promovidas pela Agevisa”, finaliza Francilene.
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