Agosto Lilás: Comissão da Mulher Advogada de Vilhena debate enfrentamento da violência contra à mulher

O evento lotou o auditório da Subseção, e contou com a presença de acadêmicos do curso de Direito da Uninassau/Unesc Vilhena e do curso de Serviço Social da Faculdade da Amazônia (FAMA)

Ascom OAB/RO
Publicada em 31 de agosto de 2022 às 15:16
Agosto Lilás: Comissão da Mulher Advogada de Vilhena debate enfrentamento da violência contra à mulher

A Comissão da Mulher Advogada (CMA) da Subseção de Vilhena, em parceria com a Escola Superior da Advocacia (ESA) e a Comissão de Direitos Sociais (CDS), realizou na última terça-feira, 29, no auditório da Subseção da OAB de Vilhena, a roda de conversa “Agosto Lilás – Campanha de enfrentamento à violência doméstica e familiar contra a mulher e Lei Maria da Penha”.

O evento, que foi transmitido, ao vivo, pelas redes sociais da OAB Vilhena, teve como mediadoras as advogadas Pamella Vargas (CMA) e Carol Andreazza (CDS). Participaram da roda de conversa a delegada titular da Delegacia Especializada no Atendimento à Mulher de Vilhena (Deam), Solangela Guimarães, a membro do Conselho Municipal de Direitos da Mulher (CMDM), Eline Bispo, e a psicóloga do Centro de Referência Especializado de Assistência Social (Creas), Rosana Bueno.

O evento lotou o auditório da Subseção, e contou com a presença de acadêmicos do curso de Direito da Uninassau/Unesc Vilhena e do curso de Serviço Social da Faculdade da Amazônia (FAMA).

A assistente social e membro do CMDM, Eline Bispo, discorreu sobre a importância do trabalho do Centro de Atendimento à Mulher (CAM) e da Patrulha Maria da Penha, bem como da atuação do Conselho Municipal de Direitos da Mulher na rede de proteção de mulheres vítimas de violência doméstica.

Já a Delegada, Solangela Guimarães, falou que o perfil das mulheres que buscam a DEAM é variável, na faixa etária entre 14 e 70 anos, independe da classe social, credo, nível escolar, dentre outros fatores, e fez um alerta para os números preocupantes no índice de violência contra mulheres em Vilhena.

A psicóloga do Creas de Vilhena, Rosana Bueno, falou dos sinais de relacionamentos abusivos, como a violência patrimonial, sexual, financeira, física e psicológica. Além do afastamento da família, amigas e outras pessoas do círculo social e como identificar este e outros alertas.

As doutoras Pamella e Carol teceram considerações sobre a importância do acompanhamento de uma advogada ou um advogado às mulheres vítimas de violência doméstica, a fim de garantir o devido amparo jurídico.

Para a Presidente da CMA, Josi Menezes, e as integrantes Andréa Comim (Vice-Presidente), Pamella Vargas, Pamela Abdalla, Patricia Magalhães, Vanessa Negri, Cléo Rufato Grabner; Iracema Cerrutti e Madalena Ritter, o evento superou as expectativas. “Agradeço à Diretoria da Subseção pelo apoio, a ESA, as integrantes da CMA e da CDS, as faculdades e, principalmente, as autoridades que aceitaram nosso convite para esta roda de conversa”, frisou a presidente.

 

 

 

 

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