AINDA DÁ TEMPO? AUDIÊNCIAS EM JI-PARANÁ E VILHENA VÃO EXIGIR DUPLICAÇÃO TOTAL E PEDÁGIOS MENOS CAROS NA BR 364

A BR 364 sem duplicação em todo seu trecho e com tanto pedágio de arrancar os olhos da gente: há uma injustiça maior cometida contra os rondonienses, que tanto precisam de uma rodovia segura?

Fonte: Sérgio Pires/Foto: Divulgação/Dnit - Publicada em 19 de maio de 2025 às 11:09

AINDA DÁ TEMPO? AUDIÊNCIAS EM JI-PARANÁ E VILHENA VÃO EXIGIR DUPLICAÇÃO TOTAL E PEDÁGIOS MENOS CAROS NA  BR 364

Vai começar a reação. Mesmo com atraso e depois de formalizado o contrato para privatização da BR 364, no trecho entre Vilhena e Porto Velho, a bancada federal de Rondônia se mobiliza para que todo o contexto seja rediscutido. A meta é mudar alguns dos itens vitais da proposta tornada contrato com o consórcio vencedor, principalmente a que limita a duplicação da Rodovia da Morte em pouco mais de 100 quilômetros e a outra, também tenebrosa, que implanta sete pedágios, um a cada 100 quilômetros, com previsão dos maiores custos do país para trechos semelhantes. A gritaria começou tão logo o Ministério dos Transportes anunciou que a Agência Nacional de Transportes Terrestres tinha feito duas audiências públicas para ouvir os rondonienses, uma em Porto Velho, outra em Vilhena. Ambas, é claro, foram convocadas pelo Diário Oficial, que ninguém lê, sem qualquer comunicação por todos os canais de mídia que existem e que, certamente, teriam mobilizado autoridades e moradores das cidades onde as obras serão realizadas. A meia dúzia de gatos pingados que participou das audiências, não deu pitaco nenhum e o projeto original andou, ileso, sem contestação.

Os gritos começaram tão logo se tornaram públicos os detalhes da privatização. A bancada federal se mexeu e, com exceção do senador Confúcio Moura, que considera que o projeto é excelente, todos os demais dez membros urraram contra a decisão. O senador Marcos Rogério, presidente da Comissão de Infraestrutura e o senador Jaime Bagattoli tomaram à frente da batalha. Todos os oito deputados federais estão nela. Nesta segunda-feira, dia 19, duas audiências públicas, estas devidamente divulgadas, vão acontecer em Ji-Paraná e Vilhena, uma pela manhã, outra à tarde. Basicamente, os parlamentares propõem não rasgar o contrato, mas modificá-lo. Querem duplicação de todo o trecho, como o querem todos os rondonienses. Querem rediscutir não a existência de pedágios, mas sim os valores cobrados que, como estão projetados, inviabilizariam praticamente o transporte de cargas, vital para Rondônia e para toda a região. Um caminhão, destes gigantes, que transportam muitas toneladas, poderia pagar mais de 2 mil reais numa ida e vinda entre o extremo sul do Estado e sua Capital.

Ninguém detectou o que estava sendo “empurrado” contra nós. Não se pode ignorar que, ao que parece, a ANTT, a agência que preparou o projeto, fez grande esforço para que muito poucos soubessem das audiências realizadas, quanto foram feitas  quase às escondidas. Na prática, não se sabe se o grito forte, uníssono  (mesmo atrasado) dos rondonienses, pode mudar o que já está contratado, assinado e em andamento. Contudo, uma presença maciça de lideranças e povo, sempre pode ajudar a contornar uma injustiça. A BR 364 sem duplicação em todo seu trecho e com tanto pedágio de arrancar os olhos da gente: há uma injustiça maior cometida contra os rondonienses, que tanto precisam de uma rodovia segura?

AINDA DÁ TEMPO? AUDIÊNCIAS EM JI-PARANÁ E VILHENA VÃO EXIGIR DUPLICAÇÃO TOTAL E PEDÁGIOS MENOS CAROS NA BR 364

A BR 364 sem duplicação em todo seu trecho e com tanto pedágio de arrancar os olhos da gente: há uma injustiça maior cometida contra os rondonienses, que tanto precisam de uma rodovia segura?

Sérgio Pires/Foto: Divulgação/Dnit
Publicada em 19 de maio de 2025 às 11:09
AINDA DÁ TEMPO? AUDIÊNCIAS EM JI-PARANÁ E VILHENA VÃO EXIGIR DUPLICAÇÃO TOTAL E PEDÁGIOS MENOS CAROS NA  BR 364

Vai começar a reação. Mesmo com atraso e depois de formalizado o contrato para privatização da BR 364, no trecho entre Vilhena e Porto Velho, a bancada federal de Rondônia se mobiliza para que todo o contexto seja rediscutido. A meta é mudar alguns dos itens vitais da proposta tornada contrato com o consórcio vencedor, principalmente a que limita a duplicação da Rodovia da Morte em pouco mais de 100 quilômetros e a outra, também tenebrosa, que implanta sete pedágios, um a cada 100 quilômetros, com previsão dos maiores custos do país para trechos semelhantes. A gritaria começou tão logo o Ministério dos Transportes anunciou que a Agência Nacional de Transportes Terrestres tinha feito duas audiências públicas para ouvir os rondonienses, uma em Porto Velho, outra em Vilhena. Ambas, é claro, foram convocadas pelo Diário Oficial, que ninguém lê, sem qualquer comunicação por todos os canais de mídia que existem e que, certamente, teriam mobilizado autoridades e moradores das cidades onde as obras serão realizadas. A meia dúzia de gatos pingados que participou das audiências, não deu pitaco nenhum e o projeto original andou, ileso, sem contestação.

Os gritos começaram tão logo se tornaram públicos os detalhes da privatização. A bancada federal se mexeu e, com exceção do senador Confúcio Moura, que considera que o projeto é excelente, todos os demais dez membros urraram contra a decisão. O senador Marcos Rogério, presidente da Comissão de Infraestrutura e o senador Jaime Bagattoli tomaram à frente da batalha. Todos os oito deputados federais estão nela. Nesta segunda-feira, dia 19, duas audiências públicas, estas devidamente divulgadas, vão acontecer em Ji-Paraná e Vilhena, uma pela manhã, outra à tarde. Basicamente, os parlamentares propõem não rasgar o contrato, mas modificá-lo. Querem duplicação de todo o trecho, como o querem todos os rondonienses. Querem rediscutir não a existência de pedágios, mas sim os valores cobrados que, como estão projetados, inviabilizariam praticamente o transporte de cargas, vital para Rondônia e para toda a região. Um caminhão, destes gigantes, que transportam muitas toneladas, poderia pagar mais de 2 mil reais numa ida e vinda entre o extremo sul do Estado e sua Capital.

Ninguém detectou o que estava sendo “empurrado” contra nós. Não se pode ignorar que, ao que parece, a ANTT, a agência que preparou o projeto, fez grande esforço para que muito poucos soubessem das audiências realizadas, quanto foram feitas  quase às escondidas. Na prática, não se sabe se o grito forte, uníssono  (mesmo atrasado) dos rondonienses, pode mudar o que já está contratado, assinado e em andamento. Contudo, uma presença maciça de lideranças e povo, sempre pode ajudar a contornar uma injustiça. A BR 364 sem duplicação em todo seu trecho e com tanto pedágio de arrancar os olhos da gente: há uma injustiça maior cometida contra os rondonienses, que tanto precisam de uma rodovia segura?

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