Anistia não deve servir aos cabeças da trama golpista
“Sentimento da Casa é de sensibilizar e não de anistiar os delitos graves, quem planejou matar pessoas, por exemplo”, declarou Hugo Motta
Hugo Motta cercado por deputados (Foto: Marina Ramos/Câmara dos Deputados)
Apesar da pressão para fazer uma anistia ampla e irrestrita, o sentimento no Congresso Nacional é de que o texto que avançar, caso de fato ocorra, só deve atingir às pessoas comuns, alvo de penas consideradas exageradas para os delitos cometidos. Em entrevista ao Bastidores CNN, o presidente da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB), deixou claro que é contra um projeto que atenda os cabeças do movimento.
“Sentimento da Casa é de sensibilizar e não de anistiar os delitos graves, quem planejou matar pessoas, por exemplo”, declarou Hugo Motta.
A avaliação dele é próxima ao da grande maioria da Casa. Mesmo parlamentares que assinaram o requerimento de urgência do projeto concordam que é preciso encontrar um texto moderado para que qualquer tipo de perdão não desmoralize o Congresso, não relativize a trama golpista e não afronte o judiciário, que julga os envolvidos.
“A Casa não pode ser complacente ao que aconteceu. Foi muito grave”, emendou Motta.
Se seguir nessa linha, o ex-presidente Jair Bolsonaro não deve ser beneficiado com o eventual projeto.
Rachel Vargas
Jornalista há 20 anos, atuou nas principais redações do país, como Correio Braziliense, Jornal de Brasília, TV Band, TV Justiça, Record TV e CNN. Há dois anos, começou a atuar em consultorias políticas e se especializou como consultora de relações institucionais e governamentais, função que também exerce na Ágora Advocacy.
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