Apadrinhando uma história é lançado na comarca de Cacoal

O evento contou com a presença de representantes dos vários segmentos da sociedade: autoridades municipais, líderes religiosos, empresários, dentre outros membros da comunidade, os quais demonstraram interesse e receptividade, levantando questões relacionadas ao tema.

Assessoria de Comunicação Institucional
Publicada em 11 de junho de 2017 às 11:54

O Projeto apadrinhando uma história vem percorrendo comarcas do Poder Judiciário e chegou a vez de Cacoal lançar o projeto que fará a diferença para crianças e adolescentes em unidades acolhedoras no município.

O lançamento ocorreu no dia 7 de junho de 2017, no auditório do Ministério Público de Cacoal. A cerimônia foi presidida pelo juiz da infância e da juventude, Audarzean Santana da Silva, e organizada pelas assistentes sociais Elisa Gonçalves de Oliveira e Andréia Cristiane Lobato da Assunção e psicólogos Edenir Aparecida F. Gomes Carrelli e Wilson Plaster do Núcleo Psicossocial. Teve, ainda, a participação da equipe da Casa de Acolhimento Pingo de Gente, dirigida pela assistente social Rozeni Vieira Lopez da Silva.

O evento contou com a presença de representantes dos vários segmentos da sociedade: autoridades municipais, líderes religiosos, empresários, dentre outros membros da comunidade, os quais demonstraram interesse e receptividade, levantando questões relacionadas ao tema.

Na oportunidade foi esclarecido o objetivo do projeto e como será executado, buscando sensibilizar sobre a importância da participação efetiva da comunidade, incentivando seu envolvimento.

Apadrinhando

As pessoas interessadas podem colaborar de três formas: como padrinho afetivo, padrinho provedor ou padrinho colaborador. Quem optar pelo apadrinhamento afetivo, deverá ter o afilhado como alguém da família, direcionando a ele carinho, amizade, atenção. Precisará, ainda, proporcionar à criança ou ao adolescente vivências na sociedade, levando-o, por exemplo, a passeios, aniversários, cinema ou para passar finais de semana ou feriados na casa do próprio padrinho.

O apadrinhamento afetivo abrirá portas para que a criança ou adolescente construa novos vínculos, e contribuirá para que adquira novos conceitos que, com certeza, refletirão positivamente no presente e no futuro de cada uma delas.

A segunda modalidade de apadrinhamento é o provedor. Aqui, mesmo que a pessoa não tenha tempo ou interesse em contato direto com a instituição de acolhimento, pode ajudar pagando um curso, tratamento ou auxiliando financeiramente uma criança ou adolescente, contribuindo com sua formação. Ter uma mochila de um personagem da TV, um caderno ou uma blusa com estampa de desenho animado, possuir determinado carrinho ou boneca, representam vontades simples, mas para os acolhidos são verdadeiros sonhos. Nessa modalidade, os padrinhos e madrinhas, com certeza, farão seus afilhados muito felizes.

A terceira modalidade compreende o colaborador, onde a pessoa realiza atendimento voluntário nas instituições que acolhem essas crianças e adolescentes. Dentistas, médicos que atuam em consultórios particulares, donos de academia, proprietários de cursos de inglês, donos de salão de beleza ou de oficinas profissionalizantes, professores de dança e de futebol, são alguns dos inúmeros profissionais e empreendedores que poderão se tornar um padrinho colaborador.

Quem se interessar pode escolher mais de uma modalidade de apadrinhamento. Para se candidatarem, os apadrinhandos passam por uma entrevista com psicólogo e com a assistente social, a fim de que conheçam as modalidades de apadrinhamento, o perfil das crianças e adolescentes que podem ser apadrinhados e o funcionamento das instituições.

As crianças também passam por uma preparação, pois precisam estar cientes que não serão adotadas, embora isso possa ocorrer em algum caso. É importante destacar algumas informações. Existe o cadastro nacional de adoção e ele deve ser observado. O apadrinhamento não é um atalho para a adoção. Não será uma forma de burlar o CNA. Se a ligação afetiva entre o padrinho e a criança for muito forte, naturalmente, o apadrinhamento pode levar a uma adoção, mas não é esse o foco. O apadrinhamento é um projeto independente e tem o objetivo de dar uma chance a crianças e adolescentes que já cresceram e estão fora da idade preferida para adoção.

Quem tiver vontade de ser padrinho ou madrinha pode procurar a unidade local ou a Vara da Infância e da Juventude ou se cadastrar no site do TJRO. Todo o processo é acompanhado de perto pelo Poder Judiciário.

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