Atendimento aos migrantes em Porto Velho ganha reforço com Casa de Acolhida Esperança
Equipe multidisciplinar vai atuar junto aos acolhidos
Acolhidos serão acompanhados por uma equipe multidisciplinar
Com a entrega da “Casa de Acolhida Esperança”, na última terça-feira (19), o município inicia uma resposta efetiva ao fenômeno da imigração em Porto Velho. O novo espaço é um reforço às ações que já vinham sendo desempenhadas pela Prefeitura, através da Secretaria Municipal de Assistência Social e da Família (Semasf).
O local será operado pela Agência Adventista de Desenvolvimento e Recursos Assistenciais (ADRA). Segundo o titular da Semasf, Claudi Rocha, a abertura das portas representa esperança e parceria junto as duas instituições, a ADRA e também a Cáritas Arquidiocesana, que reforçam o serviço de atendimento.
“Todos os que buscam o atendimento na Casa Esperança precisam, primeiro, passar pelo Centro de Referência Especializado de Assistência Social (Creas), onde é feito um cadastro e, com vaga, é recepcionado na casa. Uma equipe multidisciplinar vai atuar junto aos acolhidos e o prazo de permanência, a depender da situação de cada um, deve ser de 60 dias”, explica Rocha.
Prazo de permanência no local deve ser de 60 dias a depender de cada situação
DESAFIO ASSUMIDO
O diretor regional da ADRA, pastor João Paulo Dias de Carvalho, reitera o compromisso assumido e lembra que as missões neste tipo de atendimento já ocorrem em centenas de países atuando como executoras de políticas públicas junto ao Poder Público.
“Estamos muito felizes com essa parceria que fortalece um trabalho que já vinha sendo feito e, agora, será potencializado para este público, o migrante que vive em situação de extrema vulnerabilidade. Isso vai render muitos frutos e este trabalho, com outros agentes, vai fortalecer e dar uma maior qualidade de vida e retorno mais eficaz a essas pessoas”, comenta Carvalho ao definir a missão como “um desafio muito grande”.
O espaço está localizado na rua Joaquim Nabuco, nº 1981, Centro.
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