Atendimentos de baixa complexidade devem ser encaminhados às unidades básicas de saúde, orienta Sesau

Casos considerados de baixa complexidade devem ser atendidos nas unidades básicas de saúde ou mesmo unidades de pronto atendimento

Assessoria Sesau Fotos: Frank Nery Secom - Governo de Rondônia
Publicada em 31 de julho de 2021 às 09:16
Atendimentos de baixa complexidade devem ser encaminhados às unidades básicas de saúde, orienta Sesau

Hospital João Paulo II, em Porto Velho.

Em virtude dos constantes picos de superlotação do Pronto-Socorro e Hospital João Paulo II (JP II), a Secretaria de Estado da Saúde realiza a transferência de pacientes, os casos mais simples e leves, podem ser atendidos nas Unidades de Pronto Atendimento (UPAs), Unidades Básicas de Saúde (UBSs) e postos de saúde.

De acordo com a Sesau, o JP II é voltado para atender pacientes em casos gravíssimos, com risco de morte principalmente, mas está sofrendo superlotação em decorrência dos atendimentos de casos considerados leves, que deveriam ser recebidos nas UPAs e UBSs. Com isso, o atendimento no pronto-socorro acaba sendo sobrecarregado e os pacientes enfrentam longas filas de espera.

De janeiro à junho deste ano, apenas 42,3% (4.745) dos pacientes atendidos no Hospital João Paulo II eram de alta complexidade, enquanto os casos mais leves chegaram a 57,6% (6.462).

O secretário de estado de saúde, Fernando Máximo, destaca que a superlotação da unidade existe há anos, mas a atual gestão sempre se preocupou em tentar transferir pacientes para hospitais privados e outros da rede pública, com o intuito de dar mais dignidade no tratamento. “O governador Marcos Rocha nos pede que tentemos dar o melhor atendimento aos nossos rondonienses e que não nos esqueçamos da prioridade na construção do novo Hospital de Urgência e Emergência de Rondônia. Estamos subindo degrau por degrau para que esse sonho seja realizado. Com isso, o novo hospital terá 399 leitos [o João Paulo II possui 140]; 64 leitos de UTI [hoje são 10] e dez salas de cirurgias [atualmente são 4], melhorando, assim, o atendimento à população”, diz.

Para o diretor adjunto do hospital, Enoque do Carmo, a unidade não pode atender pacientes de menor gravidade, pois atrapalha o atendimento dos casos gravíssimos e superlota a unidade hospitalar.

Uma das ações que o Governo do Estado vem realizando para desafogar o pronto-socorro é a operação “Esvazia João Paulo II”, que visa transferir pacientes para outras unidades hospitalares. Nos últimos 30 dias, já foram realizadas duas operações, a primeira transferiu 38 pacientes e a segunda 69.

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