Bolsonaro não alega fraude
"Se ele próprio reconheceu que a eleição foi limpa, os protestos perderam sua razão de ser", escreve Alex Solnik
Jair Bolsonaro, acompanhado de vários ministros, fala com a imprensa no Palácio da Alvorada (Foto: Fabio Rodrigues-Pozzebom/Agência Brasil)
Foi um discurso tosco, mentiroso e desonesto.
Ele quis dar a entender que foi ele o vencedor no dia 30.
Reafirmou seu alinhamento ao integralismo, ao citar Deus, Pátria e Família mais uma vez.
Alegou ter sido injustiçado pelo “sistema”, o que me lembrou o discurso de renúncia de Jânio Quadros, que a atribuiu a “forças terríveis”.
Não desmobilizou os bloqueios, mas também não os incentivou.
E o mais importante: não alegou fraude, como fez Donald Trump, em 2020, nem pediu recontagem de votos, como Aécio Neves, em 2014.
Se ele próprio reconheceu que a eleição foi limpa, os protestos perderam sua razão de ser.
Alex Solnik é jornalista. Já atuou em publicações como Jornal da Tarde, Istoé, Senhor, Careta, Interview e Manchete. É autor de treze livros, dentre os quais "Porque não deu certo", "O Cofre do Adhemar", "A guerra do apagão" e "O domador de sonhos"
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