Com recorde em janeiro, Ambulatório Covid-19 de Vilhena completa um ano de atividade somando mais de 31 mil atendimentos
Funcionando 24h local oferece consultas, receitas, atestados, testes, orientações e pedidos de internação
AUMENTO DE CASOS de covid-19, gripe e resfriados faz ambulatório bater recorde de atendimentos
Em janeiro o Ambulatório Covid-19 completa um ano de atividade em Vilhena, concentrando todos os atendimentos de pacientes com sintomas gripais. Desde 11 de janeiro do ano passado até 10 de janeiro deste ano foram realizados 31.304 atendimentos no local, dos quais 10.699 foram confirmados como covid-19. O surto desde o fim de dezembro resultou em um aumento impressionante na quantidade de pacientes, representando, apenas nos últimos 60 dias, mais de ¼ do total de atendimentos.
Por sua vez, o intervalo de 13 dias que compreende 12 a 24 de janeiro, registrou 3.069 atendimentos no local, o que representa quase 10% de todo o período anterior de 365 dias. A escalada no número de pacientes com sintomas gripais está ligada ao surto de cinco vírus respiratórios ao mesmo tempo: covid-19 (cepas Delta e Ômicron), gripe (cepas Darwin do H3N2 e o vírus comum) e rinovírus (causador do resfriado).
Atualmente a média de casos positivos para covid-19 é a maior desde janeiro do ano passado, alcançando 64 novos casos, em média, nos últimos sete dias. Essa quantidade de casos confirmados em janeiro já é quase quatro vezes maior que a registrada em dezembro. Com todos os profissionais da saúde trabalhando de maneira redobrada para garantir atendimento aos pacientes, a Saúde local pede compreensão de todos e conscientização, para evitar a infecção, usando corretamente a máscara, mantendo distanciamento, evitando aglomerações, não tocando em outras pessoas sem necessidade, higienizando as mãos e o ambiente de trabalho com frequência, mantendo os locais arejados e não compartilhando objetos de uso pessoal.
Embora a variante ômicron tenha, na maioria dos casos, sintomas mais leves que a covid-19 original, é uma doença ainda muito mais grave que a dengue e a malária, por exemplo, tendo letalidade várias vezes maior. Em comparação, tanto a dengue como a malária matam 1 a cada 10 mil pacientes, enquanto a covid-19 mata 200 a cada 10 mil.
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