Comércio de roupas precisa ter cuidado com provadores e peças em exposição, explica Sebrae
Para que o setor tenha uma retomada mais rápida das atividades o Sebrae elaborou um conjunto de dicas para empresários do segmento
O número de pessoas contaminadas pela Covid-19 aumentou por todo o Brasil e muitas cidades e estados estão voltando a adotar medidas restritivas de circulação, principalmente, no comércio local. Com diversos setores da economia brasileira fechados ou com restrições para funcionamento, os impactos negativos são grandes, como as quedas no faturamento e demissões de funcionários.
De acordo com um estudo do Sebrae, divulgado em novembro de 2020, o setor de moda foi um dos mais afetados e, pelo menos, 70% das empresas tiveram de se readequar às normas de funcionamento. É o caso da loja de roupas da Maria Rejane Soares, em Independência, interior do Ceará.
“Nós disponibilizamos álcool em gel 70% e o álcool líquido 70% em diversos locais do ambiente. O uso de máscara é obrigatório, o distanciamento social também. Além disso, oferecemos água e sabão para que os nossos clientes higienizem as mãos, caso não se sintam seguros apenas com o álcool”, afirmou a empresária.
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Apesar de seguir todos os cuidados sanitários para segurança dos clientes e funcionários, existem outras formas. É isso que revela o Sebrae, que elaborou uma cartilha de cuidados para que os empresários possam retomar as atividades de forma mais segura e rápida, além de ajudar a combater o vírus da Covid-19.
De acordo com a Anny Santos, que é coordenadora Nacional de Negócio da Moda do Sebrae, ainda não existem protocolos oficiais no Brasil a respeito de regulamentações para o uso ou interdição dos provadores de roupas. Por isso, ela dá uma dica que pode ajudar nesse assunto.
“É consenso geral de que os provadores devem ser evitados, devem ser interditados e não utilizados nesse primeiro momento de retomada das atividades. Orienta-se que você possa dar, em contrapartida ao seu cliente, período de trocas estendidas, a possibilidade de provar com tranquilidade em casa e retornar até a loja para trocar a peça. E caso não seja viável deixar todos os trocadores fechados, também é possível que você opte pelo uso de uma única cabine e ela deve ser limpa e desinfetada após o uso daquele cliente”, explicou a coordenadora de Moda.
Outras informações importantes para quem trabalha no setor de moda, é solicitar aos clientes que não manuseiem as roupas em exposição, mas que se tiver necessidade, essa peça deve ser retirada do mostruário e higienizada com borrifador de álcool ou vaporizador. Desta forma, assim que a roupa estiver seca, ela pode ser reposta na vitrine ou manequim. Para mais informações sobre esses e outros setores acesse www.sebrae.com.br/cuidados.
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