Comércio, serviços, indústria e agropecuária foram os setores que mais geraram contratações com carteira assinada em Rondônia

Contrariando a experiência nacional, o Estado de Rondônia gerou durante o período da crise sanitária nada menos que 8.469 empregos, superando em 20,6% as vagas perdidas no mesmo período

Cleuber Rodrigues Pereira Fotos: Admilson Knigthz, Paulo Sérgio e Daiane Mendonça Secom - Governo
Publicada em 11 de fevereiro de 2021 às 14:34
Comércio, serviços, indústria e agropecuária foram os setores que mais geraram contratações com carteira assinada em Rondônia

Rondônia comemora superávit na geração de emprego, superando até o índice nacional, mesmo com a crise sanitária

Contrariando a experiência nacional, o Estado do Estado de Rondônia, por meio da Superintendência Estadual de Desenvolvimento Econômico e Infraestrutura (Sedi), gerou durante o período da crise sanitária (pandemia) nada menos de 8.469 empregos, superando em 20,6% as vagas perdidas no mesmo período, destacando os setores do comércio, serviços, indústria e da agropecuária como os que cresceram, com taxas positivas de contratações com carteira assinada, conforme atesta o Serviço Nacional de Empregos (Sine) coordenado pela Sedi.

De acordo com a coordenadora estadual do Sine, Tereza Cristina Aranha de Brito, as dificuldades foram e ainda são muitas, principalmente em relação a acessibilidade dos trabalhadores desempregados aos recursos da Tecnologia da Informação (TI), para o uso dos computadores e da internet, mesmo assim em tempos de pandemia o Sine manteve o serviço e todas as atividades de orientação para intermediação de mão-de-obra, disponibilizando o endereço [email protected] para os interessados enviarem os currículos. “Todas essas iniciativas foram muito importantes na tarefa de colocação e recolocação dos profissionais desempregados, no mercado de trabalho”, disse afirmando que a implementação do Auxílio Emergencial prejudicou um pouco as buscas por vagas de emprego que sempre existiram.

O Sine destacou a manutenção e crescimento da taxa de geração de empregos com carteira assinada durante a pandemia

A dirigente do Sine explicou, que a fata de acessibilidade e a possibilidade do ganho emergencial realmente tiveram importância no desempenho da instituição. Para ela, afora esses aspectos a recolocação profissional fica mais fácil e rápida quando você mantém o foco nas atitudes certas e traça um plano detalhado para voltar a trabalhar, demonstrando todo interesse em retornar ao mercado, o que exige do profissional revisão do currículo, treinamento para entrevistas e, dependendo do tipo de atividade, saber como utilizar o networking e outras ações relacionadas à proposta a que se propõe.

A experiência e a felicidade de ser recolocado do mercado de trabalho ou de conseguir um emprego com carteira assinada neste período de pandemia, sem dúvida, é uma vitória, um momento de muita satisfação e gratidão à vida, sentimento que permeia praticamente todas as pessoas que se cadastram no Sine e que são contempladas com uma vaga de emprego. “Eu consegui uma vaga, por meio do banco de vagas do Sine, fui chamado e contratado por uma empresa do ramo de alimentação de Porto Velho. Por isso quero agradecer ao Sine e a empresa, que mesmo neste período de pandemia, me deu a oportunidade de estar ativo no mercado de trabalho”, disse o administrador de empresas João Paulo Araújo Frota.

ACIMA DA MÉDIA NACIONAL

“Rondônia melhorou todos os seus indicadores econômicos já a partir do segundo semestre de 2020”. A afirmação é do secretário de Finanças (Sefin), Luís Fernando Pereira da Silva, creditando este resultado ao trabalho grandioso de enfrentamento da situação posta – a crise – liderado pelo governador Marcos Rocha que confiou e exigiu de sua equipe todo esforço para enfrentar a pandemia com soluções simples, com medidas para socorrer a população, incentivar as empresas, manter e melhorar a arrecadação estadual e gerar empregos.

Ele citou dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), do Painel de Informações do Novo Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), publicados pela Secretaria Especial do Trabalho do Ministério da Economia, disponíveis no endereço http://pdet.mte.gov.br/novo-caged, para explicar a equação de sucesso do Estado de Rondônia, informando que nos meses de março, abril e maio, Rondônia perdeu, em função da pandemia, um total de 7.022 empregos com carteira assinada, que representaram 2,9% do total de empregos formais existentes no Estado antes da pandemia, de um estoque de 239.308 empregos em fevereiro/2020. Entretanto, com base nos mesmos dados do Caged, nos meses de junho a dezembro, o Estado recuperou 8.469 empregos, superando em 20,6% as vagas perdidas, enquanto o País inteiro recuperou apenas 88% das vagas perdidas desde março, estando em déficit na geração de empregos.

Importa destacar que, conforme os dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad-Covid-19), realizada para avaliar os impactos da Covid-19, divulgada pelo IBGE, em 28 de janeiro último, tendo como base o mês de novembro/2020, Rondônia tem a segunda menor taxa de desocupação do País (9,4%), ficando atrás somente do Estado de Santa Catarina, dados que têm como fonte a própria pesquisa e que pode ser acessada no endereço https://covid19.ibge.gov.br/pnad-covid/trabalho.php.

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