Comissão da Prefeitura e outras entidades visita aldeia com potencial turístico para visitação
Local pode ser projeto de piloto de promoção da cultura indígena da região
EM VISITA EXPLORATÓRIA na região da aldeia, a comissão fez levantamento das potencialidades do espaço
Recentemente a Secretaria Municipal de Turismo, Indústria e Comércio (Semtic) visitou a aldeia Najazeiros, a cerca de 50 quilômetros de Vilhena. Mantida pelos índios da etnia Terena, organizados na forma da Associação Xiri-Xiri. O local é uma reserva indígena que abriga cerca de cinco famílias já há mais de 7 anos e recebeu a equipe da Prefeitura de Vilhena com a ajuda de parceiros para identificar o potencial turístico, cultural e histórico para o poder público municipal dar continuidade à grande iniciativa de recuperação do conhecimento sobre os nativos da região iniciado nesta gestão.
Apesar de liderada pela Semtic, a iniciativa conta com o apoio da Secretaria Municipal de Agricultura, da Fundação Cultural de Vilhena, Universidade Federal de Rondônia, Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas, Secretaria de Estado de Agricultura, Fundação Nacional do Índio, Conselho Municipal de Turismo e Entidade Autárquica de Assistência Técnica e Extensão Rural do Estado de Rondônia.
“Tudo começou com a índia Arilene, que nos procurou e mostrou o interesse em transformar o local onde vive, como já acontece em outras aldeias, abrindo-o para a visitação do público. Fizemos um reconhecimento da área nesta semana com o objetivo maior de ouvir a comunidade indígena em si. Considerando que toda e qualquer atividade em comunidades indígenas tem que seguir uma série de protocolos, foi uma visita bastante proveitosa. Visualizamos uma oportunidade de transformação, aproveitando o resgate da história e da cultura da etnia, sem prejuízos à sua identidade, que é o mais importante”, explicou Marcondes Cerrutti, secretário municipal de Turismo, Indústria e Comércio.
Entre as ações previstas está o turismo de observação e de aventura, abrir a comunidade para visitação de grupos de turistas, trekking, participação em eventos tradicionais da cultura, entre outros. A comissão também avaliou pontos positivos e negativos de realizar atividade turística na aldeia, quantos indígenas estariam envolvidos, maneiras de resgatar a cultura terena, tempo necessário para as atividades.
“Pudemos observar que todos são bastantes receptivos e há, sim, o interesse da maioria da comunidade em futuramente criar opção de auto sustentabilidade turística no local. Visto que a maioria dos indígenas procuram trabalho na cidade, seria ótimo que eles pudessem resgatar a cultura e também sobreviver do turismo sustentável em sua própria aldeia”, conta Rita Marta Corrêa, assessora da Semtic.
Ficou agendada uma visita juntamente com os representantes da comunidade indígena nos próximos dias a Campo Novo do Parecis, no Mato Grosso, em aldeia que já explora o turismo.
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