A busca por imóveis no Brasil sofreu impactos negativos no início da pandemia do Coronavírus. No entanto, à medida que o “primeiro susto” passava, esse mercado começou a ganhar força novamente e o crédito imobiliário passou a ser uma opção interessante para os brasileiros.

Muitas pessoas mudaram para casas maiores/menores, enquanto outras ainda conseguiram conquistar o sonho da casa própria e até mesmo aumentar seu patrimônio. Mas como a pandemia influenciou tudo isso? A verdade é que os impactos da Covid-19, tanto na vida profissional quanto pessoal, fez com que as pessoas mudassem suas prioridades.

Neste artigo você entenderá como a pandemia influenciou a busca por imóveis, quais hábitos foram adotados e muito mais. 

Quais as tendências do mercado imobiliário durante a pandemia?

De acordo com uma pesquisa realizada pela Behup, 25% dos brasileiros mudaram de local de residência durante a pandemia. Entre os principais motivos dessas mudanças estão as separações (4,6%), reajustes mais altos (14,4%), maior lugar para morar (12,5%), casamento (20,5%), entre outros.

O distanciamento social, em especial, fez com que as pessoas refletissem sobre sua qualidade de vida e bem-estar. Com isso, passaram a procurar por opções de imóveis diferentes. A seguir, listamos as principais tendências do setor.

Casas mais espaçosas e arejadas

Muitas pessoas se queixam da sensação "claustrofóbica" que apartamentos e casas pequenas oferecem. Devido a isso, a busca por casas espaçosas e arejadas ganhou a preferência dos consumidores, uma vez que esses lugares permitem que os filhos tenham mais espaço para brincar e interagir.

Ambientes otimizados para home office

O home office passou a fazer parte de muitas empresas, uma vez que esse modelo de trabalho mantém os colaboradores mais motivados e produtivos. No entanto, sabemos que existem alguns empecilhos em casa que prejudicam a qualidade do regime, como a falta de um local específico para o trabalho.

Por essa razão, muitas pessoas estão à procura de ambientes otimizados para home office, a fim de melhorar seu rendimento no trabalho e cuidar mais de sua saúde física e mental.

Espaços próximos à natureza

Por mais que o distanciamento social seja importante, não podemos negar que a saúde mental de muitas pessoas foi prejudicada. Um estudo realizado pela Fiocruz mostra que a depressão, ansiedade e estresse aumentam durante a pandemia. Devido a isso, muitas pessoas procuram espaços próximos à natureza.

O ar puro e o espaço proporcionado por esses ambientes permite que as pessoas consigam relaxar mais e, ainda, possibilita que as crianças possam brincar mais fora de casa sem riscos.

Quais os novos hábitos adotados pelos consumidores?

Com a família dentro de casa, muitos brasileiros perceberam a necessidade de uma casa maior. Além disso, eles também querem ter um espaço com mais circulação de ar, como varandas e sacadas, a fim de ter mais contato com o sol e o ar puro. 

Morar próximo a parques e praças também é um novo hábito do consumidor. Isso facilita a prática de exercícios físicos e estimula aqueles que não são tão adeptos a essas atividades a fazer pelo menos uma caminhada ao ar livre.

As pessoas estão em busca de uma alimentação mais saudável e mudança em seu estilo de vida. Com isso, essas regiões que proporcionam mais contato com a natureza ajudam a tornar esse desejo uma realidade cotidiana.

Além disso, a comodidade sempre será um ponto forte para quem busca um novo imóvel. Por ficarem muito tempo em casa, o conforto se tornou ainda mais necessário para morar e trabalhar.

Com a baixa na taxa de juros, as pessoas estão à procura de imóveis que atendam às suas necessidades. Conforto e contato com a natureza costumam ser os principais requisitos para quem precisa trabalhar em casa, logo, esses fatores se tornam indispensáveis — para a maioria dos consumidores — no momento da compra.