Como startups podem se proteger das fraudes?

Em meio ao crescimento do ecossistema de inovação nacional, empresas devem ficar atentas aos riscos

Da redação/Foto: Freepik
Publicada em 12 de janeiro de 2023 às 18:18
Como startups podem se proteger das fraudes?

Por terem um modelo de negócios com base na inovação e na escalabilidade, as startups também entram na mira de golpistas e cibercriminosos. O ecossistema nacional de empresas inovadoras vem crescendo nos últimos anos, com destaque para a área financeira, o que acende o alerta para fraudes cometidas contra essas companhias.

As fintechs representam 21% das startups do país, segundo informações da Associação Brasileira de Startups (ABStartups). Na lista estão nomes de peso como Nubank, Creditas e PicPay. Em seguida estão as edutechs (10,5%, que atuam no setor da educação; as retailtechs (10,3%), que criam soluções inovadoras para o varejo; as healthtechs (10,2%), da área da saúde; e as foodtechs (9%), voltadas para a indústria alimentícia.

De acordo com a ABStartup, o processo de digitalização vivido pela sociedade nos últimos anos tem contribuído não só para o surgimento de novos negócios, como também para a consolidação daqueles que já estavam no mercado.

Alerta aos golpes

Mas se por um lado o momento propicia a expansão do mercado de startups, por outro exige cuidados redobrados. Estudos mostram que os canais digitais também têm sido usados por criminosos para a aplicação de golpes e fraudes.

De acordo com a Federação Brasileira de Bancos (Febraban), a aplicação de golpes de engenharia social quase triplicou durante a pandemia da Covid-19, houve um aumento de 165% entre 2020 e 2021. Esse tipo de técnica induz a vítima a repassar os dados pessoais ao criminoso.

A situação chama atenção para o risco. De acordo com o Global Study on Occupational Fraud and Abuse, empresas podem perder até 5% da receita anual em decorrência de fraudes.

Como se prevenir

A prevenção segue sendo o melhor caminho. No caso das startups, a solução é utilizar a tecnologia, tão comum nos negócios, também a favor da segurança da empresa através do background check, uma espécie de análise de antecedentes.

O serviço permite verificar a titularidade, a data de nascimento e a situação cadastral de CPFs de clientes, colaboradores e parceiros. “A solução pode ajudar a evitar fraudes fiscais e de identidade cometidas por usuários fraudadores, assim como irregularidades de fornecedores e parceiros. Também pode auxiliar na certificação dos dados informados por candidatos no processo de contratação”, explica o CEO do Exato Digital, Leandro Casella.

O serviço de background check da Exato Digital realiza a verificação do CPF em diferentes órgãos de forma simultânea, através da Inteligência Artificial (IA). A consulta pode ser feita pelo WhatsApp, e o tempo médio de resposta é de até cinco minutos.

Na avaliação de Casella, o suporte da ferramenta para as startups é um diferencial nos negócios. “Em sua maioria, as startups que estão iniciando a operação não possuem regras de compliance estabelecidas e, por isso, ficam mais expostas ao risco de fraudes e prejuízos financeiros”, destaca. “O background check também é uma forma de estar em conformidade com as regulamentações do governo, assegurar a credibilidade junto aos investidores e acelerar o crescimento exponencial.”

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