Confúcio pede mais investimentos na educação de jovens e adultos

Ele apontou o alto número de analfabetos — no último Censo do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), eram quase 14 milhões — e de estudantes que não completam o ensino fundamental

Fonte: Agência Senado
Publicada em 22 de outubro de 2019 às 18:36
Confúcio pede mais investimentos na educação de jovens e adultos

Waldemir Barreto/Agência Senado

O senador Confúcio Moura (MDB-RO) defendeu nesta segunda-feira (21) em Plenário mais investimentos na educação de jovens e adultos, cuja falta de qualificação dificulta a empregabilidade. Ele apontou o alto número de analfabetos — no último Censo do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), eram quase 14 milhões — e de estudantes que não completam o ensino fundamental. Somados aos que abandonaram a escola antes de completar o ensino médio, são mais de 80 milhões de cidadãos, conforme os últimos números divulgados pelo IBGE, disse o senador.

Para Confúcio, é preciso motivá-los para concluir seus estudos e adequar a educação desses jovens e adultos às necessidades tecnológicas do país e do mundo.

— Então, está faltando uma liga, um atrativo importante para que esses brasileiros, neste mundo competitivo que precisa de mão de obra qualificada (...) — possam integrar o mercado de empregos formais no Brasil.Como é que um país vai para frente? Como é que o País vai crescer sem esse pessoal informado, com conhecimento, com profissão, com capacidade para ocupar os cargos? — disse Confúcio, que dedicou o discurso ao professor aposentado João Monlevade, que trabalha como voluntário na liderança do PT para tratar da situação da educação, em especial a dos adultos.

O senador afirmou que, dos 700 mil alunos adultos inscritos no Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), apenas 60 mil, menos de 10%, foram aprovados. Ele disse que a maioria desses alunos são país de família que estudam em período noturno e, por trabalharem durante o dia, o cansaço acaba sendo um grande fator de desistência.

— O professor, para dar aula para jovens e adultos, tem que ser um professor maduro, um professor que entenda da vida do cidadão, da sua dificuldade, do homem excluído, do homem difícil, que sofre, mas que quer subir na vida— ressaltou o senador.

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