Conselho de Educação aprova projeto de Orientações Curriculares
A aprovação do documento foi acompanhada pelo secretário da Educação de Ji-Paraná, Marcos Pereira
O Conselho Municipal de Educação (CME) aprovou, sexta-feira (18), o projeto de Orientações Curriculares (OC) que serão implantadas nas etapas da educação infantil, ensino fundamental e suas modalidades das instituições a partir de 2021. A aprovação do documento foi acompanhada pelo secretário da Educação de Ji-Paraná, Marcos Pereira.
O OC é resultado de um amplo debate, segundo o CME, entre técnicos da Semed, equipe docente e comunidade escolar para construção coletiva e em um movimento democrático a favor dos direitos dos estudantes a uma educação básica, que resultou em documento com mais de 600 páginas.
Ela está fundamentada na Base Nacional Comum Curricular (BNCC) e seu teor representa o anseio por uma educação que respeite e valorize as diferentes condições sociais, culturais, emocionais, físicas e étnicas, possibilitando o pleno exercício da cidadania, a oferta de um ensino de qualidade e a continuidade do processo de aprendizagem e desenvolvimento dos estudantes ao longo da vida.
Por meio das Orientações Curriculares, segundo o titular da Semed, Marcos Pereira, serão propostas reflexões importantes para a ressignificação da prática docente, como o que ensinar,como ensinar, porque ensinar e quando e como avaliar. Ele elogiou a atuação do CME e garantiu que toda a equipe trabalhou incansavelmente para concluir as OC.
As ações devem estar vinculadas à intencionalidade educativa, assumindo uma característica polissêmica e histórica, sintetizando conhecimentos e valores que irão caracterizar o processo social e cultural e referenciar a formação continuada docente, alinhando as ações educacionais da rede municipal.
“À medida que, concomitantemente, ao contextualizar as ações pedagógicas, as vinculam a concepções, princípios e fundamentos pedagógicos que farão convergir a um único objetivo: a garantia dos direitos de aprendizagem ao longo da vida”, explicou a presidente do CME, Roseli Gusen.
Segundo ela, a expectativa é que as OC viabilizem o cumprimento da função social da escola, seja o agente impulsionador de inovação e auxilie no processo de construção de práticas pedagógicas centradas nas necessidades peculiares da pessoa humana (o estudante), sem, no entanto, privá-lo de galgar caminhos de superação e conquista no meio social em que vive, utilizando-se dos recursos disponíveis com sapiência e responsabilidade.
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