Contratação de Datena pela EBC é um erro gigantesco

Decisão menospreza o jornalismo progressista

Fonte: Tiago Barbosa - Publicada em 04 de dezembro de 2025 às 14:22

Contratação de Datena pela EBC é um erro gigantesco

Datena (Foto: Reprodução/Instagram)

Do X (@tiagobarbosa_)

A contratação de Datena pela EBC é um erro gigantesco com retrocessos graves no respeito aos direitos humanos, à vida e à dignidade da população negra e periférica.

O apresentador é símbolo de uma atrofia jornalística policialesca de criminalização da pobreza ao espetacularizar e naturalizar a violência como linguagem contra o povo.

O noticiário sob Datena legitima operações de violação dos direitos, de exposição dos suspeitos e vítimas, de desprezo à presunção de inocência - contra os pobres, óbvio.

Empodera e fetichiza a ação truculenta da polícia como solução da segurança pública em detrimento de políticas de justiça social e da inteligência investigativa.

Essa mistificação tanto oculta e isenta os cabeças do crime inoculados na “elite” quanto entorna o caldo de ódio usado como amparo ideológico para massacres.

A contratação dele em meio à carnificina no RJ e a outras barbáries dá fôlego à pregação extremista pelo uso arbitrário da violência estatal - invariavelmente, racista e elitista.

E menospreza o jornalismo progressista enquanto espaço qualificado para mediar o debate por uma sociedade sadia.

A busca por audiência não pode prevalecer sobre o bem essencial da comunicação pública - a direito igualitário à vida.

Tiago Barbosa

Jornalista, pós-graduado em História e Jornalismo, com passagem por jornais de Pernambuco

Contratação de Datena pela EBC é um erro gigantesco

Decisão menospreza o jornalismo progressista

Tiago Barbosa
Publicada em 04 de dezembro de 2025 às 14:22
Contratação de Datena pela EBC é um erro gigantesco

Datena (Foto: Reprodução/Instagram)

Do X (@tiagobarbosa_)

A contratação de Datena pela EBC é um erro gigantesco com retrocessos graves no respeito aos direitos humanos, à vida e à dignidade da população negra e periférica.

O apresentador é símbolo de uma atrofia jornalística policialesca de criminalização da pobreza ao espetacularizar e naturalizar a violência como linguagem contra o povo.

O noticiário sob Datena legitima operações de violação dos direitos, de exposição dos suspeitos e vítimas, de desprezo à presunção de inocência - contra os pobres, óbvio.

Empodera e fetichiza a ação truculenta da polícia como solução da segurança pública em detrimento de políticas de justiça social e da inteligência investigativa.

Essa mistificação tanto oculta e isenta os cabeças do crime inoculados na “elite” quanto entorna o caldo de ódio usado como amparo ideológico para massacres.

A contratação dele em meio à carnificina no RJ e a outras barbáries dá fôlego à pregação extremista pelo uso arbitrário da violência estatal - invariavelmente, racista e elitista.

E menospreza o jornalismo progressista enquanto espaço qualificado para mediar o debate por uma sociedade sadia.

A busca por audiência não pode prevalecer sobre o bem essencial da comunicação pública - a direito igualitário à vida.

Tiago Barbosa

Jornalista, pós-graduado em História e Jornalismo, com passagem por jornais de Pernambuco

Comentários

    Seja o primeiro a comentar

Envie seu Comentário

 

Envie Comentários utilizando sua conta do Facebook

O Brasil que ia mal

O Brasil que ia mal

Para desespero dos seus detratores, o Brasil vai bem. Tornou-se uma referência, porque combate o neoliberalismo com eficiência, fortalecendo a democracia