Creas dispõe de Serviço de Proteção Especializado no Atendimento à Mulher Vítima de Violência Doméstica em Porto Velho

O serviço oferece uma escuta acolhedora com psicólogos e assistentes sociais

Fonte: Texto: SMC Foto: Ana Flávia Venâncio - Publicada em 08 de agosto de 2024 às 09:35

O acolhimento neste Serviço é feito de forma espontâneaO acolhimento neste Serviço é feito de forma espontânea

Mulheres em situação de violência doméstica em Porto Velho podem contar com atendimento psicossocial no Centro de Referência Especializado da Assistência Social, que oferece proteção e acolhimento diante da situação vivenciada. O órgão é vinculado à Secretaria Municipal de Assistência Social e da Família (Semasf), e oferece uma escuta acolhedora com psicólogos e assistentes sociais, que visa informar, orientar e conscientizar as vítimas.

O acolhimento neste Serviço é feito de forma espontânea, ou seja, a mulher pode buscar a instituição por conta própria, não sendo necessário encaminhamento para que se tenha acesso ao serviço. O Creas recebe ainda vítimas encaminhadas de órgãos parceiros, como a Defensoria Pública, o Ministério Público e o Tribunal de Justiça, além de unidades de saúde, delegacias e Unidades de Pronto Atendimento (UPA).

De janeiro a julho deste ano, 370 mulheres buscaram o local em busca de atendimento psicossocial. Os dados revelam um aumento de 10% em comparação ao ano passado, em que 333 mulheres foram atendidas. A psicóloga do serviço, Michelle Domingues, conta que a maioria das vítimas procura atendimento quando há um episódio de agressão, mas explica que a Lei Maria da Penha abrange cinco tipos de violência contra a mulher e que os profissionais do Creas estão capacitados para acolher a vítima, independente da situação de violência relatada.

 A psicóloga do serviço, Michelle DominguesA psicóloga do serviço, Michelle Domingues

“Dentro da Lei Maria da Penha, há cinco tipos de violência: a violência psicológica, que é a violência verbal, com xingamentos e humilhações. A violência física, que envolve agressões e lesões corporais, Já na violência patrimonial, o parceiro quebra as coisas dentro de casa, quebra objetos, rasga documento, retém documento para que ela não trabalhe, para que ela fique refém dele. Violência moral, que são as calúnias, injúrias e difamação. E a violência sexual, quando ele força a mulher a ter o relacionamento sexual sem consentimento, força alguma prática sexual que ela não se sente confortável”, explica.

FUNCIONAMENTO

O Serviço de Proteção Especializado no Atendimento à Mulher Vítima de Violência Doméstica funciona de segunda a sexta-feira, das 8h às 18h, e está localizado na rua Geraldo Ferreira, 2166, bairro Agenor de Carvalho. O atendimento também pode ser feito por telefone, através dos números (69) 98473 4725 (Ligações e WhatsApp)

As denúncias também podem ser feitas ligando para o 180, onde funciona a Central de Atendimento à Mulher.

Creas dispõe de Serviço de Proteção Especializado no Atendimento à Mulher Vítima de Violência Doméstica em Porto Velho

O serviço oferece uma escuta acolhedora com psicólogos e assistentes sociais

Texto: SMC Foto: Ana Flávia Venâncio
Publicada em 08 de agosto de 2024 às 09:35

O acolhimento neste Serviço é feito de forma espontâneaO acolhimento neste Serviço é feito de forma espontânea

Mulheres em situação de violência doméstica em Porto Velho podem contar com atendimento psicossocial no Centro de Referência Especializado da Assistência Social, que oferece proteção e acolhimento diante da situação vivenciada. O órgão é vinculado à Secretaria Municipal de Assistência Social e da Família (Semasf), e oferece uma escuta acolhedora com psicólogos e assistentes sociais, que visa informar, orientar e conscientizar as vítimas.

O acolhimento neste Serviço é feito de forma espontânea, ou seja, a mulher pode buscar a instituição por conta própria, não sendo necessário encaminhamento para que se tenha acesso ao serviço. O Creas recebe ainda vítimas encaminhadas de órgãos parceiros, como a Defensoria Pública, o Ministério Público e o Tribunal de Justiça, além de unidades de saúde, delegacias e Unidades de Pronto Atendimento (UPA).

De janeiro a julho deste ano, 370 mulheres buscaram o local em busca de atendimento psicossocial. Os dados revelam um aumento de 10% em comparação ao ano passado, em que 333 mulheres foram atendidas. A psicóloga do serviço, Michelle Domingues, conta que a maioria das vítimas procura atendimento quando há um episódio de agressão, mas explica que a Lei Maria da Penha abrange cinco tipos de violência contra a mulher e que os profissionais do Creas estão capacitados para acolher a vítima, independente da situação de violência relatada.

 A psicóloga do serviço, Michelle DominguesA psicóloga do serviço, Michelle Domingues

“Dentro da Lei Maria da Penha, há cinco tipos de violência: a violência psicológica, que é a violência verbal, com xingamentos e humilhações. A violência física, que envolve agressões e lesões corporais, Já na violência patrimonial, o parceiro quebra as coisas dentro de casa, quebra objetos, rasga documento, retém documento para que ela não trabalhe, para que ela fique refém dele. Violência moral, que são as calúnias, injúrias e difamação. E a violência sexual, quando ele força a mulher a ter o relacionamento sexual sem consentimento, força alguma prática sexual que ela não se sente confortável”, explica.

FUNCIONAMENTO

O Serviço de Proteção Especializado no Atendimento à Mulher Vítima de Violência Doméstica funciona de segunda a sexta-feira, das 8h às 18h, e está localizado na rua Geraldo Ferreira, 2166, bairro Agenor de Carvalho. O atendimento também pode ser feito por telefone, através dos números (69) 98473 4725 (Ligações e WhatsApp)

As denúncias também podem ser feitas ligando para o 180, onde funciona a Central de Atendimento à Mulher.

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