Depressão vai liderar como causa de afastamento do trabalho até 2020

Alerta da OMS revela ainda impacto de 1 trilhão de dólares por ano na economia mundial.

Ex-Libris Comunicação Integrada 
Publicada em 08 de dezembro de 2017 às 09:12
Depressão vai liderar como causa de afastamento do trabalho até 2020

Um documento da OMS (Organização Mundial da Saúde) aponta que a depressão será a maior causa de afastamento no mundo. A perda de produtividade em decorrência de transtornos depressivos e de ansiedade demandarão gastos de 1 trilhão de dólares por ano à economia mundial.

No Brasil, os casos de afastamento por doença do trabalho cresceram cerca de 25% entre 2005 e 2015, atingindo 181.608 pessoas, segundo informações publicadas no Anuário do Sistema Público de Emprego e Renda do Dieese, com base na Relação Anual de Informações Sociais (Rais). Em 2016, 75,3 mil trabalhadores foram afastados por causa de depressão no território brasileiro. Esse grupo corresponde a 37,8% de todas as licenças do ano passado e que tiveram direito a recebimento de auxílio-doença em casos episódicos ou recorrentes.

Luiz Carlos Silveira Monteiro, presidente da ePharma e conselheiro da Asap (Aliança para Saúde Ocupacional), alerta que esses dados revelam que as empresas precisam repensar o modelo de gestão de saúde ocupacional. “Investir no bem-estar do colaborar e familiares precisa ir além dos gastos com plano de saúde. As corporações precisam mudar paradigmas e deixar a cultura centrada na doença para investir no estímulo à saúde”.

O executivo explica que o novo modelo de Gestão de Saúde Populacional deve se basear em um mapeamento completo do seu público. Isso vai garantir o conhecimento do perfil de risco e demandas particulares. A partir desses dados, será possível traçar programas que atendam às necessidades dos colaboradores. “Precisamos promover a saúde, que vai contribuir para a redução dos custos com operadoras de saúde e também do presenteísmo e absenteísmo”, afirma Monteiro.

Para o presidente da ePharma, os impactos promovidos por esses programas vão além do espaço das empresas. Os trabalhadores tendem a levar esse aprendizado para casa. “As pessoas estão preocupadas com o bem-estar e as empresas podem contribuir muito com a melhoria da qualidade de vida da população fazendo uma nova gestão de saúde ocupacional”.

A ePharma 

Referência em gerenciamento de benefícios farmacêuticos no Brasil desde 1999, a ePharma desenvolve soluções inovadoras para acesso e adesão a medicamentos oferecendo gestão e orientação especializada. Inovação, integração e cuidado em saúde são os pilares que sustentam a estratégia da companhia para atendimento aos seus clientes. 

A ePharma está conectada a mais de 24 mil farmácias em mais de 2.700 municípios em todo o Brasil. São 28 milhões de usuários atendidos por ano em planos de medicamentos. A empresa realiza 6,5 mil procedimentos por mês em mais de 1,3 mil clínicas e laboratórios credenciados. Além disso, 40 mil pacientes são monitorados por mês em PSPs (Programas de Suporte a Pacientes) de diversas corporações. A empresa atende 200 clientes corporativos, 19 indústrias e 7 operadoras no país. 

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