Dando sequência ao projeto de reforço da segurança nas escolas públicas, o deputado Delegado Camargo (Republicanos) esteve na segunda-feira (10), visitando a Escola Municipal Tasso da Silveira no bairro de Realengo, na zona oeste do Rio de Janeiro (RJ), atacada em 2011 por um ex-aluno, que matou a tiros 12 crianças com idades entre 13 e 15 anos, deixando outros 22 feridos. O caso que ficou conhecido mundialmente como Massacre de Realengo.

A visita institucional teve como propósito conhecer os métodos de prevenção e os protocolos adotados a partir deste ataque para que possam ser aplicados nas escolas públicas de Rondônia. O Delegado Camargo é autor do projeto de "Lei Escola Segura e Cidadã" que garante a presença de policiais militares dentro das escolas públicas nos três turnos de aula. Denominado como Guardião Escolar, o projeto está tramitando nas comissões permanentes da Assembleia, podendo ir a plenário já na sessão desta terça-feira (11).

“Estivemos com as gestoras da Escola Municipal Tasso Oliveira, palco de uma tragédia em 2011, para conhecer os procedimentos e protocolos adotados pela instituição depois daquele terrível ataque que vitimou 12 crianças e deixou outras 22 feridas, para que possamos implementar nas escolas rondonienses, evitando que aconteça no nosso estado tragédias semelhantes. Colhemos informações que vão nos ajudar a desenvolver um programa de atuação de risco escolar que lançaremos em breve para garantir a segurança dos nossos alunos”, disse o deputado.

Ainda no Rio de Janeiro, o deputado Delegado Camargo esteve na Coordenadoria de Recursos Especiais (CORE), que é uma unidade de operações policiais especiais da Polícia Civil daquele estado, destinada à intervenção policial em ocorrências que exijam excepcional adestramento, pela complexidade do trabalho e riscos que o envolvem. Na oportunidade visitou o esquadrão antibombas e o setor de patrulhamento com cães, que basearam a criação do Programa de Atuação de Risco Escolar (Pare), para que o governo do estado destine recursos e implemente protocolos de segurança nas escolas estaduais para garantir a segurança dos alunos e dos servidores. O Pare também traz a previsão do botão do pânico, onde o professor ou demais membros da comunidade escolar possam acionar a polícia e demais forças de segurança diante de qualquer ameaça de ataque.

“Vamos juntos construir um ambiente escolar mais seguro, com policiamento ostensivo e ações de combate à violência. Não podemos deixar essa situação de invasão escolar e ataques aos estudantes prosperar em Rondônia. Somos um estado ordeiro e trabalhador. Chega de vermos as nossas crianças inocentes sendo vítima de violência. Não podemos mais deixar que a criminalidade domine nossas ruas. Vamos proteger nossas crianças, nossos professores, nossos servidores de educação. Com o apoio de todos podemos evitar tragédias nas nossas escolas e garantir uma educação cada vez melhor”, pontuou o deputado.