Jair Bolsonaro (Foto: Marcos Corrêa - PR)

Jair Bolsonaro pretende se manter longe das disputas eleitorais neste segundo turno, depois do fiasco de sua tentativa de influir nas eleições no primeiro turno. A aliados, tem utilizado a desculpa de ter se decepcionado com a postura de alguns candidatos durante a campanha. 

No primeiro turno, Bolsonaro pediu voto para 13 candidatos, mas só dois deles foram eleitos: Gustavo Nunes (PSL), em Ipatinga (MG), e Mão Santa (DEM), em Parnaíba (PB).

Apenas dois postulantes avançaram para o segundo turno: como candidatos a prefeito: Marcello Crivella (Republicanos), no Rio, e Capitão Wagner (Pros), em Fortaleza (CE).

Números do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) apontaram que 78 candidatos apareceram com o sobrenome "Bolsonaro" nas urnas e apenas um foi eleito, o vereador Carlos Bolsonaro (Republicanos).

Segundo Bolsonaro, muitos dos apoiados acreditaram que bastava ter apoio dele para aumentar intenções de votos nas cidades, de acordo com informações publicadas em reportagem do jornal O Globo.

O MDB liderou o ranking de prefeituras obtidas por partido. O PP e PSD, duas legendas do chamado centrão, e DEM foram as que mais conquistaram número de municípios governados pelo país.

No ranking geral, a sigla emedebista ganhou em 777 dos 5.567 municípios. Em seguida vem o PP (682). Outro membro do centrão, o PSD subiu de 539 para 652 em números de prefeituras.

Bolsonaro afirmou que março de 2021 é o prazo limite para a criação do Aliança pelo Brasil. Mais de um ano depois, a sigla não reuniu nem 10% das 492 mil assinaturas necessárias para o registro da legenda junto ao TSE.