Destinação do MPT e Justiça do Trabalho contribui com projetos sociais para resgatar mulheres em vulnerabilidade
Os projetos foram apresentados pelo MPT e homologados pela 8ª Vara do Trabalho de Porto Velho, por meio de despacho da juíza do Trabalho Substituta, Carolina da Silva Carrilho Rosa
Projetos sociais que visam a inclusão no mercado de trabalho de mulheres em situação de vulnerabilidade em Porto Velho foram iniciados na quarta-feira (23/06) pelo Instituto Candelária de Porto Velho/RO (ICPV/RO), graças à destinação do Ministério Público do Trabalho e da Justiça do Trabalho da 14ª Região (RO/AC) de recursos oriundos de uma indenização por dano moral coletivo.
O valor de R$ R$ 132.110,35 foi repassado à instituição para os projetos “Cozinha Industrial Rede de Mulheres do Orgulho do Madeira - Botas do Madeira” e “Maria Costura Rede - Geração de Renda – Independência Financeira – Empoderamento Feminino”. Com os equipamentos e utensílios adquiridos, o ICPV/RO promoverá cursos de cozinha industrial e corte e costura para mulheres vítimas de violência doméstica e egressas do sistema penitenciário.
Os projetos foram apresentados pelo MPT e homologados pela 8ª Vara do Trabalho de Porto Velho, por meio de despacho da juíza do Trabalho Substituta, Carolina da Silva Carrilho Rosa. Na ocasião, assinalou que os projetos viabilizam a diminuição da vulnerabilidade da comunidade.
O Vice-Procurador-Chefe do MPT/RO e AC, Carlos Alberto Lopes de Oliveira, ressaltou que “a implementação de projetos como o da estruturação de Cozinha Industrial, com capacitação, e o Maria Costura Rede, neste momento de pandemia, proporcionará a geração de renda para mulheres em situação vulnerável, seja em razão de fatores econômicos ou até mesmo de circunstância específicas, como a violência doméstica, cujos índices também tem aumentado neste período de pandemia”.
“A capacitação profissional é uma ferramenta valiosa para a independência financeira dessas mulheres, que muitas vezes precisam sozinhas prover o sustento de suas famílias. A organização de arranjos produtivos que tenham à frente mulheres é um incentivo em rede, principalmente, em áreas mais vulneráveis como é o caso destes projetos", completou o procurador.
A presidente do Instituto, Raquel Silva Santos, agradeceu os órgãos pela destinação. “Fico muito lisonjeada com a parceria e agradecida pela sensibilidade e confiança do MPT e da Justiça do Trabalho”, registrou.
Ela explicou que os equipamentos comprados com o recurso irão atender tanto a sede administrativa, quanto às sete extensões da entidade, onde ocorrerão os cursos de Corte e Costura, com duração de três meses, sendo duas vezes na semana, bem como o curso de Cozinha Industrial que acontecerá todos os dias no período da tarde.
Destacou, ainda, que foi possível adquirir equipamentos para serem usados com as mulheres do Assentamento Adelino Ramos, que acolhe egressas do sistema prisional que não têm para onde ir.
(Processo n. 0000470-41.2013.5.14.0008)
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