Direita veta taxação de bets, bancos e bilionários
Deputados votaram para manter privilégios de uma casta a qual pertencem ou bajulam
Discussão e votação de propostas legislativas - 08/10/2025 - Plenário da Câmara dos Deputados - Sessão deliberativa (Foto: Kayo Magalhães/Câmara dos Deputados)
É como diz a Lei de Murphy, “de onde menos se espera, daí é que nada sai”. O artigo da lei do humor cai como luvas nas mãos dos extremistas instalados no Congresso Nacional, uma bancada que vai desde os fascistas descarados aos mais escorregadios representantes do Centrão.
Após uma vitória antológica da isenção total do Imposto de Renda para os que ganham até 5 mil reais e isenção parcial para quem recebe de 5 mil a 7.300, a direita furiosa se vinga da pressão popular que a fez recuar e retira a contra-partida essencial para o equilíbrio das contas públicas – os extremistas votaram contra a taxação das Bets, dos Bancos e dos Bilionários.
Votaram contra o povo, contra o Brasil e comemoraram com gargalhadas e dancinhas, aos gritos de “chega de impostos”. Mentem descaradamente, ainda uma vez, debocham da verdade. A chamada Taxação BBB só atinge aqueles que faturam muito e não pagam impostos, ao contrário dos milhões de trabalhadores e trabalhadoras brasileiros. Além de ser indispensável para manter o equilíbrio da economia, a medida representa um passo histórico no caminho da justiça tributária, reduzindo a desigualdade que é a base da nossa sociedade. Eles sabem muito bem disso, votaram na intenção consciente de manter os privilégios de uma casta a qual muitos pertencem e outros bajulam em troca de favores.
A extrema-direita e seus cúmplices parecem ter perdido qualquer resquício de escrúpulo, qualquer pudor, qualquer vergonha. Querem obrigar o presidente Lula a recuar e forçar o governo a compensar a isenção aos mais necessitados com a retirada de verbas dos programas sociais, da Educação, da Saúde e da Previdência. Querem, indiretamente, sobretaxar o povo. Querem jogar Lula nas cordas. Não conseguirão.
Cada vez mais isolados e mais rejeitados pela sociedade, eles respondem com crescentes atos e manifestações de repúdio aos interesses da população, como se encarnassem o personagem Justo Veríssimo, do grande Chico Anysio, cujo bordão era “eu tenho horror a pobre”.
Estão social e politicamente isolados, mas garantem a maioria no Congresso. Foram 251 os deputados e deputadas que escolheram manter os privilégios de elites que sempre defenderam e apoiados por uma articulação envolvendo Tarcísio de Freitas. A lista com os nomes e partidos desses contumazes traidores circula nas redes sociais, nos sites de notícias, em todas as plataformas. Vamos ajudar a divulgar, vamos abrir campanhas para que esses parlamentares não sejam reeleitos.
Que eles sejam cassados pelo voto.
O Congresso não pode ser e não é inimigo do povo. Mas alguns parlamentares (nesta legislatura, infelizmente, a maioria) são. Não dê o seu voto a quem conspira contra você.
Reimont Otoni
Deputado federal (PT-RJ), presidente da Comissão de Direitos Humanos, Minorias e Igualdade Racial da Câmara
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