Distritos do baixo Madeira são vistoriados para orientar o projeto Áreas de Interesse Ambiental
Equipe técnica também registrou ações emergenciais realizadas nos períodos de cheia do rio Madeira
Atividades contaram com o apoio de voluntários e doações de insumos veterinários
Entre os dias 28 de abril e 1º de maio, a Prefeitura de Porto Velho, por meio da Secretaria Municipal de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável (Sema), percorreu os distritos de Demarcação, Calama, Nazaré e São Carlos, no baixo Madeira, com o objetivo de levantar dados socioambientais que irão compor a fase de pré-lançamento do projeto Áreas de Interesse Ambiental (AIA).
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"A ação envolveu o mapeamento de aspectos essenciais como saneamento, economia local, infraestrutura, arborização urbana e uso do solo. As informações coletadas servirão de base para definir os locais que receberão estudos técnicos aprofundados na próxima etapa do projeto", explicou o secretário da Sema, Vinícius Miguel.
Durante a vistoria, a equipe técnica também registrou ações emergenciais realizadas nos períodos de cheia do rio Madeira, incluindo resgate de animais domésticos, mutirões de castração, vacinação e atendimento veterinário. As atividades contaram com o apoio de voluntários e doações de insumos veterinários para atender as comunidades ribeirinhas afetadas.
“Esse trabalho de proteção animal mostrou o quanto a presença da Sema é essencial nas comunidades. Durante a visita, conseguimos ver, de perto, demandas que ainda persistem — sobretudo em Nazaré e São Carlos — e já começamos a encaminhar soluções”, destacou o secretário-adjunto da Sema, Renato Muzzolon Jr.
Visitas incluíram reuniões com lideranças comunitárias para ouvir percepções sobre riscos ambientais,
A vistoria também avaliou o sistema de abastecimento de água, o manejo de esgoto e a destinação dos resíduos sólidos, além das condições de infraestrutura como estradas, transporte fluvial, fornecimento de energia elétrica, unidades de saúde e escolas.
A arborização e as áreas verdes urbanas foram analisadas devido à sua influência direta no microclima, na paisagem e na qualidade ambiental dos distritos. Também foram mapeadas as atividades econômicas predominantes, como pesca artesanal, agricultura familiar, pequenas agroindústrias, turismo e comércio local.
As visitas incluíram reuniões com lideranças comunitárias para ouvir percepções sobre riscos ambientais, prioridades em saneamento e oportunidades para o turismo sustentável. Segundo o diretor de Restauração Ambiental da Sema, engenheiro ambiental Yaylley Jezini, “os contatos in loco já revelaram áreas aptas ao reflorestamento e a projetos de economia verde, informações que serão discutidas na mobilização social”.
O coordenador da área, André Henrique, acrescenta: “Identificar os pontos sensíveis ainda no início do projeto ajuda a planejar intervenções que conciliem conservação ambiental e qualidade de vida”.
Próximos passos
A Sema continuará o trabalho de campo nos distritos do Alto e Médio Madeira. Com a consolidação dos dados levantados, será divulgada a agenda da Fase I – Mobilização Social, que marca o lançamento oficial do Projeto AIA, com encontros públicos nas comunidades envolvidas.
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Comentários
Quero dizer que a contar de 1962, a questão da alagação vem ocorrendo em grande parte da calha Rio madeira que corta o Estado de/RO, aqui em até o presente nunca os referidos Ribeirinhos foram Orientados a deixar a região procurar um lugar mais, nunca apareceu um politico para orientar essas pessoas a buscar um local mais alto e todo ano é essa lengalenga de alagação, conta a HISTÓRIA que a Cidade de Manicoré no AM, era do lado direito quem vem de Manaus, e todo anos alagava, que fez o Administrador da cidade mudou a referida para o lado Esquerdo até hoje nunca mais alagou.
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