Dólar cai levemente na última cotação

os fatores internos que mais desfavorecem o real estão relacionados à responsabilidade fiscal do governo e à capacidade de cumprimento da meta de déficit zero

Fonte: Brasil 61 - Publicada em 24 de junho de 2024 às 16:45

Dólar cai levemente na última cotação

Tanto o dólar quanto o euro sofreram leve queda no último pregão e estão cotados a R$ 5,43 e R$ 5,81, respectivamente. Apesar do recuo, o patamar é observado após altas consecutivas nas últimas semanas. Com a permanência da taxa de juros americana em nível considerado elevado, há saída de capitais de países emergentes, como o Brasil.

Já os fatores internos que mais desfavorecem o real estão relacionados à responsabilidade fiscal do governo e à capacidade de cumprimento da meta de déficit zero estabelecida. O não cumprimento da meta do arcabouço fiscal coloca em xeque a performance da economia. 

Existem disputas entre os Poderes Executivo e Legislativo, e o governo federal tem sofrido derrotas constantes em matérias que poderiam elevar a sua arrecadação. Há uma piora da sensação de risco e o governo se vê obrigado a estimular cortes de gastos. Os ministros Fernando Haddad, da Fazenda, e Simone Tebet, do Planejamento e Orçamento, já sinalizaram possíveis medidas nesse sentido. 

Com a reunião do Comitê de Política Monetária (Copom), que decidiu o novo patamar da Selic, também houve tensão. A taxa básica de juros foi mantida no mesmo patamar, a 10,50% ao ano. 

As cotações são da companhia Morningstar

https://brasil61.com/n/dolar-cai-levemente-na-ultima-cotacao-bras2411937

Dólar cai levemente na última cotação

os fatores internos que mais desfavorecem o real estão relacionados à responsabilidade fiscal do governo e à capacidade de cumprimento da meta de déficit zero

Brasil 61
Publicada em 24 de junho de 2024 às 16:45
Dólar cai levemente na última cotação

Tanto o dólar quanto o euro sofreram leve queda no último pregão e estão cotados a R$ 5,43 e R$ 5,81, respectivamente. Apesar do recuo, o patamar é observado após altas consecutivas nas últimas semanas. Com a permanência da taxa de juros americana em nível considerado elevado, há saída de capitais de países emergentes, como o Brasil.

Já os fatores internos que mais desfavorecem o real estão relacionados à responsabilidade fiscal do governo e à capacidade de cumprimento da meta de déficit zero estabelecida. O não cumprimento da meta do arcabouço fiscal coloca em xeque a performance da economia. 

Existem disputas entre os Poderes Executivo e Legislativo, e o governo federal tem sofrido derrotas constantes em matérias que poderiam elevar a sua arrecadação. Há uma piora da sensação de risco e o governo se vê obrigado a estimular cortes de gastos. Os ministros Fernando Haddad, da Fazenda, e Simone Tebet, do Planejamento e Orçamento, já sinalizaram possíveis medidas nesse sentido. 

Com a reunião do Comitê de Política Monetária (Copom), que decidiu o novo patamar da Selic, também houve tensão. A taxa básica de juros foi mantida no mesmo patamar, a 10,50% ao ano. 

As cotações são da companhia Morningstar

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