Em reunião convocada por Adelino Follador, Secretário de Educação afirma que professores receberão piso salarial retroativo

Suamy Vivecananda informou ainda que Seduc pretende ampliar serviço de segurança nas escolas

Assessoria
Publicada em 31 de julho de 2020 às 14:58
Em reunião convocada por Adelino Follador, Secretário de Educação afirma que professores receberão piso salarial retroativo

Atendendo a convocação do deputado Adelino Follador (DEM), o secretário da Educação (Seduc), Suamy Vivecananda, disse no Plenário da Assembleia Legislativa, terça-feira (29), que o Governo está implantando neste mês de agosto o piso salarial (R$ 2.886,24 do Ministério da Educação) dos professores da rede estadual, e que vai pagar retroativamente a diferença salarial imposta pela implantação do piso.

Segundo o deputado, esta foi a principal decisão da reunião com o secretário, visto que o tema piso salarial se arrastava desde janeiro a depender de uma decisão governamental. Para Follador, é fundamental que a tabela de salário estadual seja reajustada ao valor do piso federal, para que os professores tenham segurança quanto à sua remuneração, definida em bases legais, e por consequência sirva de estímulo às atividades do ensino e cheguem ao estudante como melhoria no aprendizado.

Adelino Follador disse também que Vivecananda assegurou que está nos planos da Seduc a ampliação do serviço de segurança nas escolas, começando pelas que apresentam os maiores índices de insegurança – violência, furtos e assaltos. Atualmente apenas 40 escolas da rede estadual dispõem do serviço de segurança, e é este número nos níveis da segurança que a Seduc prometeu ampliar, estendendo esta ação para outras escolas.

Relator do projeto que instituiu o Programa Ir e Vir, que atualmente está presente em 42 municípios, o deputado disse que este foi outro assunto tratado como secretário, que disse estar aberto à adesão pelo restante dos municípios (faltam 10) que ainda não formalizaram interesse em participar do programa que garante recursos aos municípios para transportar os estudantes.

O deputado destacou que há muito ainda que fazer para melhorar as condições do ensino no Estado em função da pandemia do novo coronavírus. O secretário não deu ou previu uma data para o retorno presencial das aulas no Estado, o que só será possível, segundo suas explicações, após o pico das ocorrências dos casos de Covid-19, com a consequente queda dos índices de contaminação pela doença no Estado.

Comentários

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    Gilzelia Pereira 31/07/2020

    Professores da rede estadual de ensino não façam cálculos para seus pagamentos domésticos com esse dinheiro e muito menos com os retroativos, esse secretario é inconfiável. Um senhor que tenta retirar 43 obras da literatura brasileira das escola pública não merece nenhum tipo de confiança. É só lembrar da lambança que a ALE fez nos descontos dos consignados em abril passado, vamos aguardar para acreditar.

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