Em uma semana, Barco Hospital realizou mais de 300 atendimentos

Esses dados são dos cinco primeiros dias de missão, que iniciou em 12 de agosto e segue até o dia 30.

Elaine Barbosa - Fotos: Arquivo Sesau | Secom - Governo de Rondônia
Publicada em 18 de agosto de 2020 às 16:46
Em uma semana, Barco Hospital realizou mais de 300 atendimentos

Em uma semana de atendimento, foram confirmados 25 casos da Covid-19

O Governo de Rondônia, por intermédio da Secretária de Estado da Saúde (Sesau), tem desenvolvido ações de prevenção e combate ao coronavírus em todas as regiões do Estado. A Unidade de Saúde Social Fluvial Walter Bártolo realiza a segunda barreira sanitária fluvial nos rios Mamoré e Pacaás Novos, onde foram feitos 314 atendimentos, confirmando 25 casos de pessoas com Covid-19, entre eles um indígena, até a última segunda-feira (17). Esses dados são dos cinco primeiros dias de missão, que iniciou em 12 de agosto e segue até o dia 30.

A Unidade de Saúde Fluvial, mais conhecido como Barco Hospital, está atracado em um local estratégico no encontro dos rios Mamoré e Pacaás Novos, devido ao tráfego fluvial ser maior nessa localidade.

O coordenador do Barco Hospital, Giovani Guastala, explica que uma equipe do Patrulhamento Tático Móvel (Patamo) da Polícia Militar e da Marinha do Brasil convida as pessoas que passam pelo local a serem avaliadas por uma equipe médica e, se for atestado positivo para Covid-19, recebem o kit de medicamentos.

Barreira iniciou em 12 de agosto e tem previsão de encerramento no dia 30

“A barreira tem o intuito de evitar que a pandemia se alastre pela pessoa que apresenta sintomas da Covid- 19, e saiu de Guajará-Mirim para ir até o Distrito de Surpresa, sendo convidada a fazer o teste, que se por ventura der positivo, ela será encaminhada ao médico para uma avaliação, orientada para fazer a quarentena e retornar para sua residência”.

Também são entregues máscaras laváveis que foram fornecidas pela Entidade Autárquica de Assistência Técnica e Extensão Rural do Estado de Rondônia (Emater), que dou 300 unidades para essa missão da segunda barreira sanitária fluvial.

Essa iniciativa teve início devido ao grande número de casos diagnosticados da Covid-19 no município de Guajará-Mirim, que consequentemente vem atingindo os povos indígenas da região.

A missão conta com uma equipe de profissionais da saúde composto por médicos, farmacêutico, enfermeiro e técnico de enfermagem. Também tem o apoio do Exército Brasileiro, Marinha Brasileira, Polícia Militar, Casa de Saúde do Índio (Casai), Distrito Sanitário Especial Indígena (DSEI), Fundação Nacional do Índio (Funai), Secretária Executiva Regional de Guajará-Mirim e o Departamento Estadual de Trânsito (Detran).

Comentários

    Seja o primeiro a comentar

Envie seu Comentário

 
NetBet

Envie Comentários utilizando sua conta do Facebook