Especialista Alex Rosseti comenta sobre a saúde mental do aluno que esfaqueou professora em escola paulistana
Treinador comportamental para jovens Alex Rosseti pontua que o bullying exagerado que pode resultar em sentimento de fúria dos adolescentes
A saúde mental de um adolescente é determinada por um conjunto de fatores que diante do tamanho de sua exposição revela o potencial impacto no pensamento dos jovens. O aguardo pela autonomia, o conhecimento e a identificação do excesso e exagerado contato com as tecnologias colaboram para uma mente caracterizada de estresse. As razões também podem pontuar o ataque arquitetado pelo aluno de 13 anos de idade a cinco pessoas dentro do ambiente escolar que levou ao óbito da docente Elisabete Tenreiro ocorrido na manhã da última segunda-feira (27).
Para o especialista em treinamento comportamental para jovens Alex Rosseti, que também orienta sobre o mercado de carreiras para este público, a discussão da saúde mental de pessoas da fase infanto-juvenil estão pautadas muito diante da violência dentro e fora de seus convívios familiares, como a questão do bullying exagerado que pode resultar em sentimento de fúria dos adolescentes.
“Na carta deixada pelo jovem podemos observar a menção de diversas culpas. É notória, a maneira que ele expressa e como pontua a explicação sobre o planejamento do crime desde seus 11 anos de idade. Ele gritava por socorro, pois não era dono de um senso de fúria incontrolável”, explica o especialista.
O agressor cursava o oitavo ano na escola estadual Thomazia Montoro, na Vila Sônia, em São Paulo. As vítimas foram quatro professoras e um aluno, todos esfaqueados pelo adolescente com 71 anos de idade, a docente teve uma parada cardíaca e entrou em óbito no Hospital Universitário, da USP.
“Em um trecho da carta, o jovem é enfático e diz ‘me desculpe decepcionar você...’. Ele não suportava mais manter aquilo que estava guardado no interior. Existem diversas maneiras que um jovem pode soltar essa angústia, como a automutilação ou um ataque a pessoas que ele sente que o vieram a prejudicar. A questão do bullying foi algo que contribuiu para a tragédia”, pontuou Alex Rosseti. “O inconformismo pode estar associado que ao longo dos últimos dois anos, ninguém pode identificar as dores e anseios do aluno, a tempo de puxá-lo para uma orientação psicológica”, finalizou.
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