Faculdade Faro encerra atividades em Rondônia
A faculdade era referência nos cursos de direito e engenharia, e foi a primeira a trazer o curso de jornal para a Capital
Nesta quinta-feira (4) a faculdade Faro de Porto Velho emitiu uma nota informando o encerramento de suas atividades. Depois de 30 anos a faculdade informou o fechamento das portas e como serão realizadas as atividades dos cursos dos acadêmicos ativos. A faculdade era referência nos cursos de direito e engenharia, e foi a primeira a trazer o curso de jornal para a Capital.
“Com mais de 30 anos atuando no Ensino Superior em Porto Velho, jamais deixaríamos de amparar nossos nos maiores bens, os acadêmicos. Por esse motivo, informamos que, por meio de colaboração pedagógica, todos os alunos com matrícula ativa na Faro serão transferidos, sem qualquer tipo de prejuízo, para instituições conveniadas para tal fim”, diz um trecho do comunicado.
De acordo com a faculdade por meio de colaboração pedagógica, todos os alunos com matrícula ativa na Faro serão transferidos, sem qualquer tipo de prejuízo, para instituições conveniadas para tal fim.
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UMA CRÔNICA ANUNCIADA Em um sábado de agosto/88, recebi um telefonema de 2 empresários goianos me convidando para comparecer no gabinete do Odacir Soares na Avenida Pinheiro Machado. A chegar no local havia uma reunião entre os 5 sócios da FARO após a reunião fomos jantar no restaurante da BÁ que funcionava na Marechal Deodoro ao lado do Posto do Uyrandê, onde assistimos a luta relâmpago do Mike Tyson, o qual derrotou o oponente no 1º Round. Dias depois “24.08.1988” foi publicado no Diário Oficial da União a autorização para o funcionamento da FARO. O Professo Manoel de Jesus o popular IZÚ foi indicado como coordenador do 1º Concurso Vestibular, sendo que as aulas tiveram início no dia 15 de outubro/88. Iniciada as Aulas no Colégio São Cristóvão fui nomeado vice direto da FARO em função da logística do Colégio São Cristóvão duas semanas depois a FARO mudou para ao lado, passando a funcionar no Colégio Antônio Ferreira. Depois já como diretor, dado ao crescimento do número de aluno a FARO passou a funcionar nos Colégios Antônio Ferreira e Maria Isaura. Sendo que em 07/09/1994 passou a funcionar em sede própria na Rod. BR 364. Em função de divergências entre os sócios o MEC decretou Intervenção nomeando a CAMPANEMA como Interventora. Com o fim da intervenção o Fernando assumiu como Diretor Financeiro e a Maísa como diretora pedagógica, os problemas gerados com a intervenção a FARO ficou inadimplente devendo 3 folhas de pagamento aos professores, 13º e Férias, além dos fornecedores. Em razão destes problemas eu assumir como diretor financeiro, promovi medidas ortodoxas para diminuir a inadimplência, coloquei em dia os salários dos professores, concedi aumento salarial de 100% aos professores, paguei todos os credores, aumentei o terreno da FARO fazendo a compra de 1º mil metros quadrados do Ribone, construir com recursos próprios um prédio de 2 pavimentos com 24 salas de aulas. 3 quadras pole esportiva. Com as finanças saneadas devolvi a administração financeira ao Odacir ocasião em que informe a existência de 3 graves problemas existentes na FARO indicando as soluções. Sendo que o Fernando e a Maísa discordaram do meu diagnóstico, em razão disso o Odacir me chamou de Imbecil que com 38 anos eu queria ensinar ele com 61 anos administrar a empresa dele. Após a reunião ele entrou no meu carro e eu levei ele ao aeroporto para embarcar para Brasília, na parte da tarde eu fui a FARO e pedi a minha demissão, 2 anos depois em 1999 o Economista/Jornalista Eudes Lustosa esteve na minha Banca de Advocacia para mediar uma reconciliação com o Odacir e o meu retorno a FARO. Eu disse ao Eudes Lustosa que não tinha interesse na reconciliação informando que todas as amizades do Odacir que se reconciliaram como ele, posteriormente tiveram os relacionamentos rompidos por iniciativa do próprio Odacir e que eu não desejava passar pela mesma experiência. Em razão disso o Odacir não possuindo capacidade para dá solução aos problemas por advertido, vendeu a FARO para um grupo de empresários ligados ao Senador Antônio Carlos Magalhães, os quais venderam posteriormente ao Advogado Neórico. A incompetência destes administradores levou a FARO ao encerramento de suas atividades.
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